Persistência. Eis aí a palavra chave para Abel Braga atingir o sucesso quer como jogador, quer como treinador.
Se Abel desse ouvido para conselheiros corneteiros das Laranjeiras – campo do Fluminense- sequer teria continuado no time juvenil, porque era chamado de “grosso”. Enxergavam nele, quanto muito, virtudes em seu jogo aéreo, a rigor sempre o seu ponto mais forte.
Na auto-avaliação, Abel reconhecia que precisava melhorar a cobertura, antecipação e desarme.
Assim, com determinação e raça, teve a recompensa de se fixar no time principal do Fluminense, onde foi titular até 1976, quando se transferiu para o Vasco.
Se Abel desse ouvido para conselheiros corneteiros das Laranjeiras – campo do Fluminense- sequer teria continuado no time juvenil, porque era chamado de “grosso”. Enxergavam nele, quanto muito, virtudes em seu jogo aéreo, a rigor sempre o seu ponto mais forte.
Na auto-avaliação, Abel reconhecia que precisava melhorar a cobertura, antecipação e desarme.
Assim, com determinação e raça, teve a recompensa de se fixar no time principal do Fluminense, onde foi titular até 1976, quando se transferiu para o Vasco.
Em São Januário, Abelão sabia do histórico do clube em montar times com zagueiros de destaque, casos de Orlando Peçanha, Belini, Brito, Miguel e Moisés. A rigor, a década de 70 foi de anos dourados para o Vasco.
Em 1974, treinado por Mário Travaglini, o clube foi o primeiro carioca a sagrar-se campeão brasileiro, num time que tinha Andrada; Fidélis, Miguel, Moisés e Alfinente; Alcir; Zanata e Ademir; Jorginho Carvoeiro, Roberto Dinamite e Luís Carlos.
Na vitória por 2 a 1 sobre o Cruzeiro, Jorge Carvoeiro marcou o gol do título e anos depois morreu. E com a costumeira garra e determinação, Abel Carlos da Silva Braga deu conta do recado na zaga vascaína, já havia melhorado o passe, e foi um dos responsáveis pela inigualável performance da defesa do clube em campeonatos cariocas, no ano de 1977, quando o time sofreu só cinco gols em 28 jogos. Consta nos acervos do clube súmulas com a seqüência de 17 partidas sem sofrer um gol sequer naquela competição. Cláudio Coutinho, então treinador da Seleção Brasileira, era admirador do futebol de Abelão e o levou à Copa do Mundo de 1978, na Argentina, porém como reserva de Oscar.
Houve quem discordasse da convocação, justificando que Abel era o típico zagueiro “limpa trilho”, que só foi chamado porque jogava no futebol do Rio de Janeiro.
Lembraram que apesar da escassez de bons zagueiros no futebol brasileiro, Osmar Guarnelli, no Atlético Mineiro, reunia mais condições.
Lembraram que apesar da escassez de bons zagueiros no futebol brasileiro, Osmar Guarnelli, no Atlético Mineiro, reunia mais condições.
Um ano após aquela Copa, Abel foi jogar no Paris Saint-Germain, da França. Nos três últimos anos da carreira atuou no futebol carioca.
Em 1983/84 esteve no Botafogo e em 1985 no Goytacaz. Abel sempre foi um zagueiro falante e uma liderança nata em campo.
Logo, percebeu que poderia transferir essas virtudes à função de treinador, e foi o que fez.
Em 1983/84 esteve no Botafogo e em 1985 no Goytacaz. Abel sempre foi um zagueiro falante e uma liderança nata em campo.
Logo, percebeu que poderia transferir essas virtudes à função de treinador, e foi o que fez.
Nome completo:Abel Carlos da Silva Braga
Data de nascimento: 01/09/1952 no Rio de Janeiro [RJ]
Posição: Zagueiro
Clubes
1968-1975: Fluminense-RJ
1976-1979: Vasco da Gama-RJ
1979-1981: Paris SG - França
1981-1982: Cruzeiro-MG
1982-1984: Botafogo-RJ
1984-1985: Goytacaz-RJ
Títulos
Títulos
Taça Guanabara: 1971
Campeonato Carioca: 1971, 1973, 1975, 1977
Torneio Pré-Olímpico: 1971
Copa do Minas Gerais: 1982
Saudades do Abelão!
ResponderExcluirQuem sabe um dia ele não pinta no Vascão novamente como técnico?! Seria uma bela demonstração de carinho e gratidão com o clube!
Vascaíno todos sabemos que ele é...
Por enquanto estamos bem de técnico, mas daqui a algum tempo, quem sabe?!
Abraços!