Um ídolo

Ronaldo: ídolo da torcida brasileira

Seguindo ao pé da letra, um ídolo (do grego antigo εἴδωλον, "simulacro", derivado de εἶδος, "aspecto", "figura"} é, originalmente, um objeto de adoração que representa materialmente uma entidade espiritual ou divina, e frequentemente é associado a ele poderes sobrenaturais, ou a propriedade de permitir uma comunicação entre os mortais e o outro mundo. A idolatria é, portanto, a prática de adoração de ídolos. Mas levando ao lado esportivo e musical, um ídolo é uma pessoa que você admira, e que normalmente, é o melhor no que faz ou fez.

Para um jogador ser ídolo nas décadas de 40,50,60,70,80 e 90, tinha que realmente jogar muito, e é claro, fazer história no clube ou no país. Mas hoje em dia? Será que é tão difícil assim ser um ídolo? A resposta é não. Mesmo não concordando com isso, a maioria das pessoas considera um jogador como ídolo, apenas por ter sido destaque naquele ano. Um exemplo são os torcedores do tricolor carioca, consideram jogadores como Thiago Neves e Tiago Silva como ídolo, e os mais "exaltados" já falam que o Fred, esse mesmo que chegou há 5 rodadas ou menos atrás. E agora pergunto: por que esses torcedores consideram jogadores que se destacaram em uma ou duas temporadas ídolos? A resposta é fácil. É a carência de ídolos no país e a falta de história em alguns clubes. No mundo futebolístico de hoje, os jogadores que se destacam nos times vão para o exterior cedo, e muitas vezes, nunca mais são vistos na mídia.

Edmundo e Romário: ídolos da apaixonada torcida vascaína

Felizmente, nosso clube tem vários ídolos, não só do clube, mas sim, do Brasil. Roberto Dinamite, Edmundo, Romário, Carlos Germano e Juninho Paulista são exemplos de verdadeiros ídolos, não igual os de hoje, que só precisam jogar bem ou fazer gols por um espaço curto de tempo para virarem ídolos.

Tomara que a realidade mude, e o futebol volte a ser mais uma "diversão" e não a grande chance de ganhar muito dinheiro para os jogadores.

S.V ~

Luís Barreiros