Entrevista Exclusiva com Thayssa Bravo,

Olá amigos blogueiros, meus compromissos com a faculdade e falta de condições técnicas do meu computador (é muito lenta a net), fizeram com que eu atrasasse um pouco a minha programação para o blog. Lembro-me que tinha dito a algumas postagens atrás que iria colocar no blog uma entrevista que fiz com a repórter da CBN Thayssa Bravo. Apesar da demora, hoje resolvi colocá-la. Peço que leiam a matéria que virá abaixo, pois se trata de uma das repórteres esportivas mais promissoras do jornalismo brasileiro. Garanto que não vão se arrepender!

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Ela é uma das mais promissoras repórteres esportivas que surgiu ultimamente no cenário jornalístico brasileiro; Carioca da Gema, Thayssa Bravo entrou no jornalismo esportivo por acaso; Aos 22 anos de idade, Thayssa foi alçada a condição de repórter de campo após a saída do repórter Francisco Aiello da Rádio Globo. Para a surpresa de todos, em pouco tempo a jovem repórter conquistou a todos, tanto seus colegas de trabalho como a grande “platéia”, os ouvintes do Sistema Globo de Rádio.

Com uma simplicidade e um talento reconhecido para a profissão, Thayssa dá um toque feminino a transmissão de um esporte comandado por homens, além, é claro, de transmitir com muita facilidade o que realmente interessa as informações de uma determinada equipe ao longo de uma partida de futebol ou de uma semana de treinamentos. Quem costuma acompanhar as transmissões da CBN e da Rádio Globo, sabe do que estou falando.

Por ser um desses “fãs” da repórter Thayssa Bravo, entrei em contato com ela pelo Orkut e perguntei se ela se interessaria em dar uma entrevista para o Blog o Sentimento Não Para. Simpática, Thayssa disse que sim e o resultado dessa entrevista vocês vêem agora:

Primeiro Thayssa eu gostaria de te agradecer pela oportunidade de entrevistá-la e pela forma que você me atendeu. Elogios a parte, para começarmos, gostaria que você me falasse um pouco sobre sua carreira. Por onde você passou? Como começou esse sonho que agora é mais do que realidade? E quais pessoas sempre estiveram ao seu lado te apoiando?

Bom, eu fiz dois estágios simultaneamente que me fizeram decidir pela editoria de esportes. Em 2007, fui contratada pela TV Esporte Interativo, que na época estava nascendo. Lá fiz um pouco de produção e apresentei alguns programas. Foi uma experiência completamente nova, gostei muito do ambiente da redação e de trabalhar com esportes. Ao mesmo tempo fiz o Estágio Multimídia, que hoje não existe mais. Além dessas experiências, também passei pelas editorias de Cidade, Esporte e Economia do Jornal O Globo, Jornal Extra, Rádio Globo, Rádio CBN e Site do Globo. Foi aí que percebi que trabalhar com o esporte me realizava, enquanto os outros não. O Sonho começou quando me senti completamente envolvida por um jogo no Maracanã. O espetáculo é sensacional e eu queria de alguma forma fazer parte. Minha Família sempre me apoiou e meus amigos também. No meio, prefiro não citar nomes para não cometer injustiças, mas agradeço demais àqueles apostaram em mim mesmo sem ter experiência na área.

Como carioca e repórter competente que és como você vê a fase atual dos clubes do Rio de Janeiro? Para você quem é o grande vilão nessa história?

Vejo que tem que mudar muita coisa. Estamos muito atrasados. Escrevo de Goiânia e a estrutura do Goiás, por exemplo, tem, em termos de CT, ninguém do Rio tem. Isso pra não falar em Palmeiras, São Paulo e dos times do Sul. Para ter estrutura é preciso ter profissionalismo, aliando projetos de marketing e investimentos na base. Parece chover no molhado, mas é isso. A receita todo mundo sabe, o difícil é colocar a mão na massa.

Falando sobre o Vascão, pelo o que você acompanhou em 2008 e pelo que vem acompanhando nesse ano de 2009, o que mudou na Colina? Quais fatores levaram o Vasco a se organizar e a formar um time capaz de dar alegrias ao seu torcedor?

Mudou muita coisa, inclusive para nós jornalistas. O Vasco tinha um ambiente pesado, um clima sempre tenso, de desconfiança. Agora, não. Além disso, vejo na diretoria essa tentativa de se profissionalizar. Um exemplo é o Rodrigo Caetano na diretoria executiva de futebol, um profissional com um projeto bem sucedido no Grêmio. Mas ainda há muito o que fazer, principalmente em termos de CT para os profissionais e para as categorias de base.

Conversando com vários torcedores que acompanham as transmissões da CBN pude notar que você é muito querida entre eles. Com base nisso, gostaria de saber como você convive com esse "assédio" e se pensas em trabalhar na televisão algum dia.

É muito bom receber uma resposta do ouvinte. Às vezes vocês está cansado e recebe uma mensagem, uma demonstração de carinho, e aquilo muda o seu dia. Sou apaixonada por Esporte, e cada veículo tem sua peculiaridade, é único. O rádio tem a emoção, no jornal as notícias, na Internet você tem o imediatismo e a disponibilidade o tempo todo para o torcedor, já a televisão tem essa coisa mágica que é a imagem.

Ao longo desses anos que trabalhas no futebol, qual transmissão mais te marcou (tanto para o lado ruim quanto para o lado bom)?

Para o lado ruim foi a minha estreia. Botafogo x Fluminense, pelo carioca do ano passado. Foi um caos, eu me enrolei várias vezes, mas as pessoas me ajudaram muito. Hoje dou risada, mas na época fiquei arrasada. Para o lado bom acho que foi Fluminense x São Paulo, aquele gol do Washington nos acréscimos pela Libertadores. Teve também aquele jogo entre Boca x Fluminense, porque foi a minha primeira viagem internacional pela rádio e a torcida do Boca é Sensacional. Acho que se tivesse sido no caldeirão de La Bombonera, meu coraçãozinho não tinha agüentado... hehehehe.

Por fim, gostaria de te agradecer pela entrevista concedida, te desejar todo o sucesso do mundo em sua carreira profissional daqui pra frente e te pedir que mande uma mensagem para a imensa torcida vascaína que acompanha diariamente o Blog o Sentimento não Para.

Eu que agradeço a oportunidade! Pude acompanhar o Vasco no mês de agosto, durante as férias do Antônio Carlos Duarte, e fiquei muito impressionada com a torcida do Vasco Brasil afora. Muito legal a manifestação do torcedor em Natal e em Brasília, por exemplo. Continuem apoiando, torcendo em paz e em breve o Vascão estará de volta! Abraços!