O JOGO
Sabendo que só a vitória interessava a equipe, os jogadores vascaínos entraram em campo determinados a conseguir este resultado. Tanta determinação fez com que a equipe quase abrisse o placar aos 8 minutos de jogo; após um bate-rebate dentro da área, a bola sobrou para Felipe Carvalho, que chutou sobre o gol.
Aos poucos a determinação apresentada pelo time foi se transformando em afobação. Graças a esse fator, a equipe do Atlético de Sorocaba passou a dominar partida. Com seus principais jogadores (o ótimo ala direita Danilinho e o camisa 10 Chico) atuando muito bem, a equipe paulista anulou o Vascão e criou as principais chances da primeira etapa. Em uma dessas chances surgiu o primeiro gol dos paulistas; após falha grotesca do zagueiro William Carlos, o centrovante Iago deu tapinha por cima de Gott e abriu o placar.
Com o gol, a equipe paulista recuou e começou a explorar os contra-ataques, o que acontecia com freqüência devido à má atuação do sistema defensivo vascaíno, principalmente dos volantes. Má atuação essa que contagiou toda a equipe, que passou a jogar calada e sem vibração.
Se na primeira etapa faltou atitude e vibração a equipe vascaína, na segunda esses dois fatores sobraram, graças principalmente à entrada de entrada do garoto Roni, que passou a vibrar e a cobrar toda a equipe.
Apesar disso se engana quem diz que Roni só fez isso na partida, pois minutos após entrar em campo o garoto aproveitou o cruzamento de Ari e mandou a bola para o fundo das redes, empatando a partida.
O gol mudou completamente a postura da equipe vascaína em campo. Se no primeiro tempo o meio-campo estava muito apagado, no segundo ele começou a aparecer e de maneira decisiva. Minutos após o gol do garoto Roni, o camisa 10 Jonathan sofreu falta poucos passos após a linha divisória do gramado. Muito bom nas bolas paradas, Ari pegou a bola e seguiu atentamente os conselhos do técnico Gaúcho, que pediu uma bola lenta no segundo “pau”, e mandou a bola na cabeça de Willen, o charuto da colina, que mostrando oportunismo mandou a bola para o fundo das redes, virando a partida.
Com a vantagem e melhor na partida, a equipe vascaína sofreu uma baixa importante. Logo após o gol da virada, o camisa 2 Jonathan Barueri recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso da partida. A expulsão do atleta fez com que toda a equipe recuasse e passasse a jogar nos contra-ataques. Para repor a ausência de Jonathan Barueri, o técnico Gaúcho colocou o joven Laniyan em campo, aquele mesmo que despertou o interesse de equipes européias como a Juventus de Turim. Com a entrada de Laniyan, o setor defensivo passou a ficar mais consistente, a roubar bolas e sair com rapidez.
Em uma dessas saídas, o garoto Jonathan recebeu a bola do camisa 8 Luan e fez uma jogada de craque, uma jogada magnífica, e foi derrubado dentro da área, resultado: pênalti. Mesmo pedindo para bater, Jonathan teve que ser obrigado a dar a bola para o artilheiro Willen, que com muita categoria mostrou que é um ótimo batedor de pênaltis e aumentou o placar em Araras.
O terceiro gol tranqüilizou a todos os jogadores e a torcida, que aflita esperava o final da partida. Mesmo sendo soberana nas milhares de bolas alçadas na área, a defesa vascaína cometeu mais um falha de marcação, o que ocasionou o segundo e último gol da equipe paulista na partida.
O DESTAQUE DA PARTIDA
Roni- Poderia tranquilamente escolher o Willen ou até mesmo o próprio Jonathan como os destaques da partida, mas a meu ver nenhum desses citados jogariam algo se o Roni não tivesse entrado em campo. Nem tanto parte técnica, mas pela liderança que ele exerceu dentro de campo. A entrada desse jogador mexeu com os ânimos de todos os atletas dentro de campo, fez com que eles passassem a ter mais atitude. Além do Roni, gostaria de destacar também outro jogador, mais precisamente o ala direito da equipe do Atlético de Sorocaba, Danilinho, que é muito bom jogador.
GOLS
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