Com um time repleto de garotos em campo e no banco de reservas (85% dos jogadores possuíam menos de 25 anos) o Vasco apresentou uma variação de jogadas incrível. Ora atacava pela direita com o paraguaio Irrazábal, ora atacava pela esquerda com o excelente Carlinhos.
Por falar em Carlinhos, foi graças à ele que o Vasco abriu o placar no início da partida. Após excelente passe de Felipe (jogou demais), o camisa 38 levantou a cabeça e cruzou na medida para Zé Roberto, ou melhor, de um passe primoroso. Mostrando oportunismo e enorme capacidade técnica, o camisa 10 vascaíno se antecipou aos marcadores e mandou a bola para o fundo das redes.
O gol fez com que a lembrança dos últimos empates começasse a ocupar a mente dos vascaínos. Essa lembrança ficou ainda maior quando, logo após o gol, Iarley ficou cara a cara com o goleiro Fernando Prass e inacreditavelmente mandou a bola para fora.
Mal sabia o torcedor vascaíno que essa seria a melhor e única chance corinthiana ao longo de toda a partida, ou melhor, única não, pois na segunda etapa o selecionável Jucilei obrigou a muralha Fernando Prass a fazer uma grande defesa.
O jogo continuou e o Vasco, soberano na partida, contava com as boas atuações dos seus laterais, do seu camisa 10 Zé Roberto, do atacante Éder Luís e do camisa 6 Felipe. Por falar no maestro, foi dele o magnífico passe para o segundo gol, marcado pelo já citado e veloz Éder Luís.
A vitória deixou claro o abismo técnico existente entre as duas equipes ao longo da partida e o momento distinto que cada uma delas vive. O Vasco com seus “Meninos da Colina” venceu e agora sonha com a vaga na Libertadores. O Corinthians, a quem me referi ao longo do dia de ontem como “Os Idosos da Fiel”, saiu derrotado e praticamente deu adeus a última chance de ser campeão no ano do centenário.
Por falar em campeão no ano do centenário, o Vasco é até hoje o clube brasileiro que mais obteve sucesso nesse ano tão importante para a história dos clubes. Se tiver algum corinthiano lendo essa “coluna”, peço desculpas antecipadamente, pois não poderia deixar de constatar um fato sobre o ano do centenário corinthiano, que legitimamente foi o ano do “CEMTERNADA”.
Quanto ao Vasco, resta sonhar e acreditar, pois apesar da enorme dificuldade o clube ainda tem chances matemáticas de garantir uma vaga para a Libertadores de 2011. Como bem disse o técnico PC Gusmão, o time da colina deve pensar jogo a jogo. Ainda dá!
Abraços e Saudações Vascaínas
Carlos Gregório Junior – (twitter- @carlosgregjr)
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