A primeira camisa do Vasco, ainda na época do Remo, era parecida com a atual: preta, com uma faixa diagonal branca e a Cruz de Malta no centro. No entanto, a faixa diagonal partia do ombro direito, ao contrário do que acontece hoje.
Por influência do Lusitânia (clube que se fundiu com o Vasco em 1915 dando início ao seu Departamento de Futebol), a primeira camisa do Futebol era preta, tinha a gola e os punhos brancos e sem a faixa diagonal. Porém, a Cruz de Malta havia sido deslocada para o lado esquerdo do peito, junto ao coração.
Nos anos 30, o uniforme principal do futebol foi modificado: a faixa diagonal branca reapareceu, só que dessa vez partindo do ombro esquerdo. A Cruz de Malta continuou no mesmo lugar.
Em 1945, por sugestão do treinador Ondino Viera (que se inspirara na camisa do River Plate), o Vasco adotou a camisa branca, com a faixa diagonal preta, como uniforme número 2.
A última grande modificação na camisa foi feita em 1988, com a supressão da faixa nas costas. A partir daí, apenas pequenas alterações foram processadas, de acordo com as mudanças de fornecedores de material esportivo e patrocinadores.
1898 | 1916 | Anos 30 | 1945 |
O primeiro escudo do Vasco foi criado em 1903 e era redondo, sem a faixa diagonal que existe hoje, mas já com a caravela no centro. Em 1920, o escudo foi modificado e ganhou o formato que conhecemos hoje, com a faixa diagonal branca. Na década de 80, uma versão mais moderna do escudo foi lançada, com as formas mais arredondadas.
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O primeiro escudo do Vasco, criado em 1903, tinha uma Cruz de Cristo na caravela, à semelhança do que acontecia nas caravelas da época dos descobrimentos. Alguns anos depois, a Cruz de Cristo foi substituída pela Cruz de Malta. Entretanto, mais tarde, descobriu-se que a Cruz de Malta é, na realidade, uma Cruz Patée, também conhecida como Cruz Pátea. A verdadeira Cruz de Malta é bem diferente da Cruz Pátea, pois tem as extremidades bifurcadas.
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A atual bandeira vascaína é preta, com uma faixa diagonal branca partindo do canto superior esquerdo, a Cruz de Malta em vermelho no centro e oito estrelas douradas, dispostas em duas fileiras horizontais de quatro estrelas cada, no canto superior direito. As oito estrelas representam as conquistas do Campeonato Invicto de Terra-e-Mar de 1945, dos dois Campeonatos Sul-Americanos em 1948 e 1998, da Mercosul de 2000 e dos quatro Campeonatos Brasileiros em 1974, 1989, 1997 e 2000.
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O Vasco tinha como símbolo o Almirante, em homenagem ao navegador português que lhe emprestou o nome. A partir dos anos 40, surgiu a figura do comerciante português de tamancos e camisa do clube. O apelido Bacalhau - criado pelo cartunista Henfil no Jornal dos Sports, nos anos 60, também caiu no gosto da galera. |
HINO O Vasco possui registros de três hinos criados ao longo de sua história. Confira: HINO DO VASCO (atual) (Autor: Lamartine Babo - decada de 40) Vamos todos cantar de coração A cruz de malta é o teu pendão Tens o nome do heróico português Vasco da Gama... tua fama assim se fez Tua imensa torcida é bem feliz Norte-Sul, Norte-Sul deste país Tua estrela, na terra a brilhar Ilumina o mar No atletismo és um braço No remo és imortal No futebol és um traço De união Brasil-Portugal . . . O PRIMEIRO HINO OFICIAL DO VASCO (Autor: Joaquim Barros Ferreira da Silva - 1918) Clangoroso apregoa, altaneiro O clarim estridente da fama Que dos clubes do Rio de Janeiro O invencível é o Vasco da Gama Se vitórias já tem no passado Glorias mil há de ter no porvir O seu nome é por nós adorado Como estrela no céu a fulgir! Refrão: Avante então Que pra vencer Sem discussão Basta querer Lutar, lutar Os vascaínos De terra e mar Os paladinos É mundial A sua fama Vasco da Gama Não tem rival Mais uma glória Vai conquistar Lutar, lutar Para a vitória Sobre os peitos leais, vascaínos Brilha a Cruz gloriosa de Malta Corações varonis, leoninos Que o amor pelo Vasco inda exalta. Quando o Vasco em qualquer desafio Lança em campo o seu grito de guerra Invencível, nervoso arrepio Faz tremer o rival e a terra! . . . O SEGUNDO HINO DO VASCO (Música de Ernani Corrêa e Letra de João de Freitas. Composto em ano desconhecido.) MEU PAVILHÃO Vasco da Gama evocas a grandeza Daqui e d'além mar Teu pavilhão refulge de beleza Perene a tremular! Dos braços rijos de teus filhos, O mar sagrou-te na história! Reflete pelos céus em forte brilho O cetro que ostentas da vitória! Na cancha és o pioneiro! És o mais forte entre os mil! Com a fama que ecoa no estrangeiro Elevas o esporte do Brasil! |
necessario verificar:)
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