No dia 16 de Dezembro de 1989 o Vasco conquistava o bicampeonato Brasileiro. Foi um dos seus títulos mais importantes e emocionantes. Coube ao jovem Sorato, na época com apenas 20 anos, decidir o jogo contra o São Paulo no Morumbi. A decisão também marcou o terceiro encontro entre um clube carioca e um paulista na final de um Brasileiro.
Na época havia uma vitória para cada lado. Restou ao Vasco desempatar o duelo e fazer com que os cariocas ficassem à frente dessa estatística.
O time da Colina entrou em campo com a vantagem do empate, por ter um ponto a mais do que o adversário. Porém, foi o esquema tático montado pelo técnico Nelsinho, muito mais consistente do que o paulista, que fez a diferença na decisão.
Os lançamentos de Mário Tilico e os avanços de Raí e Bobô foram interceptados por Quinoñez, Mazinho e Boiadeiro, que impediam as jogadas mais mortais do Tricolor.
No primeiro tempo, os times começaram se estudando bastante e pouco atacaram. Apenas o goleiro Acácio precisou fazer uma defesa difícil em um chute de Edivaldo, após uma cobrança de falta, aos 28 minutos.
A segunda etapa começou quente e logo aos cinco minutos o jogo foi definido em uma jogada excepcional de quase todo o time cruzmaltino. No lance do gol, nada menos do que sete jogadores tocaram na bola. Começou com o ídolo Bebeto. Ele acionou William que passou para Mazinho. O lateral tocou para Bismarck que encontrou o meio-campista Boiadeiro livre. Ele avançou e passou para Luís Carlos Winck que fez um cruzamento na medida para a cabeçada abençoada de Sorato, no cantinho. Sem chance de defesa para o goleiro Gilmar. Vasco 1 a 0 e com a mão no título.
Depois do gol, cada time ainda teve mais duas boas chances de mexer no placar. Porém, todas elas pararam nas mãos dos goleiros. Quando o juiz paulista apitou o final da partida, a torcida Cruzmaltina cantou, vibrou e gritou uma frase que esperou 15 anos para ser proferida pela segunda vez, desde Jorginho Carvoeiro: “Sou campeão brasileiro!”
SÃO PAULO (SP) 0 x 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Local: Morumbi, São Paulo
Árbitro: Wilson Carlos dos Santos
Gol: Sorato 05/2º
Renda: NCz$ 2.394.335,00
Público: 71.552
VASCO DA GAMA: Acácio, Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quinoñez e Mazinho; Zé do Carmo, Boiadeiro e Bismark; William, Bebeto e Sorato.
Técnico: Nelsinho Rosa
SÃO PAULO: Gilmar, Neto, Adilson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí; Mário Tilico, Nei e Edivaldo.
Técnico: Carlos Alberto Silva
Festa em São Januário
A torcida do Vasco foi à loucura com a vitória em cima do São Paulo e a conquista do almejado título. Tanto que passou quase uma semana comemorando. Logo após o término da partida no Morumbi, o Rio de Janeiro foi tomado pela festa Cruzmaltina no ritmo do samba.
Centenas de pessoas foram comemorar na sede de São Januário. Mas a festa oficial só veio dois dias depois, na terça-feira, dia 19, quando os jogadores receberam as faixas de campeões, assim como os dirigentes e a comissão técnica.
O festejo contou com a presença de vascaínos ilustres, como Jamelão, Martinho da Vila, Sérgio Cabral e o eterno ídolo Roberto Dinamite, que mesmo jogando em outro clube foi exaltado durante todo o tempo.
Durante a comemoração, uma das músicas mais ouvidas foi: “Coisa boa é ser Vasco”, de Josué e Jandira da Mangueira, que era tocada nos alto-falantes do clube. Além, é claro, do hino vascaíno e também da narração do gol do artilheiro Sorato.
No total foram mais de seis horas de comemorações na sede do clube, brindadas com 15 mil litros de chope patrocinados pela diretoria. Ainda referente às comemorações houve um amistoso contra o Nova Cidade que, coincidentemente, terminou em 1 a 0. Gol de Sorato.
A Torcida vascaína no Morumbi Chegava a 30% do estádio,ou,seja, aproximadamente 15 mil pessoas.
Por: Klauber Junior
Na época havia uma vitória para cada lado. Restou ao Vasco desempatar o duelo e fazer com que os cariocas ficassem à frente dessa estatística.
O time da Colina entrou em campo com a vantagem do empate, por ter um ponto a mais do que o adversário. Porém, foi o esquema tático montado pelo técnico Nelsinho, muito mais consistente do que o paulista, que fez a diferença na decisão.
Os lançamentos de Mário Tilico e os avanços de Raí e Bobô foram interceptados por Quinoñez, Mazinho e Boiadeiro, que impediam as jogadas mais mortais do Tricolor.
No primeiro tempo, os times começaram se estudando bastante e pouco atacaram. Apenas o goleiro Acácio precisou fazer uma defesa difícil em um chute de Edivaldo, após uma cobrança de falta, aos 28 minutos.
A segunda etapa começou quente e logo aos cinco minutos o jogo foi definido em uma jogada excepcional de quase todo o time cruzmaltino. No lance do gol, nada menos do que sete jogadores tocaram na bola. Começou com o ídolo Bebeto. Ele acionou William que passou para Mazinho. O lateral tocou para Bismarck que encontrou o meio-campista Boiadeiro livre. Ele avançou e passou para Luís Carlos Winck que fez um cruzamento na medida para a cabeçada abençoada de Sorato, no cantinho. Sem chance de defesa para o goleiro Gilmar. Vasco 1 a 0 e com a mão no título.
Depois do gol, cada time ainda teve mais duas boas chances de mexer no placar. Porém, todas elas pararam nas mãos dos goleiros. Quando o juiz paulista apitou o final da partida, a torcida Cruzmaltina cantou, vibrou e gritou uma frase que esperou 15 anos para ser proferida pela segunda vez, desde Jorginho Carvoeiro: “Sou campeão brasileiro!”
SÃO PAULO (SP) 0 x 1 VASCO DA GAMA (RJ)
Local: Morumbi, São Paulo
Árbitro: Wilson Carlos dos Santos
Gol: Sorato 05/2º
Renda: NCz$ 2.394.335,00
Público: 71.552
VASCO DA GAMA: Acácio, Luís Carlos Winck, Marco Aurélio, Quinoñez e Mazinho; Zé do Carmo, Boiadeiro e Bismark; William, Bebeto e Sorato.
Técnico: Nelsinho Rosa
SÃO PAULO: Gilmar, Neto, Adilson, Ricardo Rocha e Nelsinho; Flávio, Bobô e Raí; Mário Tilico, Nei e Edivaldo.
Técnico: Carlos Alberto Silva
Festa em São Januário
A torcida do Vasco foi à loucura com a vitória em cima do São Paulo e a conquista do almejado título. Tanto que passou quase uma semana comemorando. Logo após o término da partida no Morumbi, o Rio de Janeiro foi tomado pela festa Cruzmaltina no ritmo do samba.
Centenas de pessoas foram comemorar na sede de São Januário. Mas a festa oficial só veio dois dias depois, na terça-feira, dia 19, quando os jogadores receberam as faixas de campeões, assim como os dirigentes e a comissão técnica.
O festejo contou com a presença de vascaínos ilustres, como Jamelão, Martinho da Vila, Sérgio Cabral e o eterno ídolo Roberto Dinamite, que mesmo jogando em outro clube foi exaltado durante todo o tempo.
Durante a comemoração, uma das músicas mais ouvidas foi: “Coisa boa é ser Vasco”, de Josué e Jandira da Mangueira, que era tocada nos alto-falantes do clube. Além, é claro, do hino vascaíno e também da narração do gol do artilheiro Sorato.
No total foram mais de seis horas de comemorações na sede do clube, brindadas com 15 mil litros de chope patrocinados pela diretoria. Ainda referente às comemorações houve um amistoso contra o Nova Cidade que, coincidentemente, terminou em 1 a 0. Gol de Sorato.
A Torcida vascaína no Morumbi Chegava a 30% do estádio,ou,seja, aproximadamente 15 mil pessoas.
Por: Klauber Junior
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