07 março 2009

ALOISIO: O ALAGOANO BOM DE BOLA



CARREIRA ( retirada do wikipédia)

O alagoano Aloísio começou sua carreira no CRB, mas depois teve passagens pelo Flamengo e Guarani.

Contudo, foi no Goiás, aonde chegou em 1997, que Aloísio conseguiu se destacar. Após um tri-campeão goiano, transferiu-se para o futebol europeu em meados de 1999. Jogou no Saint-Etienne e no Paris Saint-Germain, ambos da França.

Em 2005, estava há dois anos no Rubin Kazan, da Rússia, quando acertou com o Atlético-PR. Brilhou naquela temporada e acabou atraindo o interesse do São Paulo, que contaratou-o a tempo de disputar a final do Mundial de Clubes da FIFA de 2005.

No São Paulo, Aloísio, possivelmente, viveu a melhor fase de sua carreira. Ganhou títulos importantes, como o Mundial de Clubes da FIFA e o Campeonato Brasileiro, e passou a receber destaque na mídia nacional.

No dia 29 de agosto de 2008, Aloísio de transferiu para o Al-Rayyan, do Qatar, por um milhão de dólares.

PROJETO SOCIAL EM ATALAIA


Garotos de coletes azuis e brancos disputam a posse da bola. Jogam com paixão um futebol gostoso, do tipo que fez a fama do Brasil. À beira do melhor gramado da cidadezinha de Atalaia, em Alagoas, um espectador privilegiado comenta baixinho: "Olha aquele com o número 13, como se movimenta! Toca e já aparece para receber. Aquele 5 também é um danado. Veja a habilidade do moleque". Os meninos parecem escutar e se esforçam mais ainda na pelada. Pudera. O comentarista é a razão de tudo o que está acontecendo ali. Já foi um deles, família pobre e um sonho na cabeça. Hoje, é conhecido como Aloísio Chulapa, atacante do São Paulo Futebol Clube, campeão brasileiro de 2006. Campeão do mundo, em 2005. E patrono do projeto social que rola no gramado e estoura na rede em forma de golaço.

Atalaia tem 45 mil habitantes e uma única agência bancária. Fica a uns 45 quilômetros de Maceió. Aloísio Chulapa, ou melhor, Aloísio José da Silva nasceu ali, há 31 anos. A família de três filhos levava uma vida humilde, mas sem privações, até que o pai, Luiz, morreu em decorrência do mal de Chagas. A mãe, Maria, passou a fazer serviços de merendeira, lavadeira e o que mais aparecesse para sustentar as crianças.

Aloísio tinha 11 anos. Também começou a fazer bicos para ajudar em casa. Aos 14 anos arranjou serviço no antigo trabalho do pai, a Usina Uruba. Foi pintor de paredes, cortou cana e dirigiu tratores. Nos fins de semana, jogava pelo time da cidade sem remuneração. Do chute potente veio o apelido Chulapa. Se fizesse um gol nas partidas dos domingos, o treinador lhe comprava um salame ou um pacote de café. Se fosse um golaço, ganhava uma ajuda para o gás de cozinha. "Muitas vezes aquilo salvou o dia da família", afirma a mãe.

A vida seguiu assim até que, aos 19 anos, Aloísio foi demitido da usina. Quem conhece o regime de trabalho que vigora na Zona da Mata nordestina sabe que dispensa sem motivo é o que mais acontece. Mas o que parecia azar virou sorte. Aloísio Chulapa decidiu seguir atrás de seu sonho. Viajou para Maceió e marcou um teste no clube CRB, um dos dois grandes locais. Passou. Em três meses, já estava no Flamengo, no Rio de Janeiro. Pouco depois, Goiás, onde foi o artilheiro de 1997, com 27 gols. Em seguida, veio a Europa, com o Saint-Etienne e o Paris Saint-Germain, na França, e o Rubin Kazan, na Rússia. Voltou ao Brasil e rumou para o Atlético Paranaense. Há dois anos está no São Paulo.

Sendo homenageado em Maceió-AL

Tanta andança e Aloísio não esqueceu sua Atalaia. Há sete anos, comprou a sede do único clube social da cidade. "Quando eu era molequinho, a gente subia no muro do clube e ficava vendo o pessoal tomar banho de piscina. Só podia entrar sócio", diz o craque. "Aí vinha o vigia e botava a gente pra correr. Foi por isso que eu comprei, pra abrir pro meu povo." Nasceu desse parto de boleiro o Centro Recreativo Aloísio Chulapa.

O velho clube abriga hoje uma creche para 35 crianças, supervisionada pessoalmente pela mãe do craque, dona Maria, que não abre mão de fazer a comida todos os dias. Na escolinha de futebol, outros 70 garotos sonham com um dia ser um novo Aloísio. Artur Souza, de 11 anos, está na escolinha há dez meses. Os outros meninos troçam com ele porque é um dos menores da turma e joga como zagueiro. "Sou pequeno, mas sou raçudo", diz. "Um dia ainda vou aparecer na televisão vestindo a amarelinha!" Quando o atacante do São Paulo chega à cidade, todo vistoso a bordo de um Audi preto, corrente de ouro com um dedo de espessura e chuteiras Prada, os olhos brilham. Os meninos tentam absorver cada dica, cada conselho. "Eu sempre digo que eles podem ser o que quiserem, o futebol é apenas uma opção", afirma. "Mas em qualquer coisa que escolherem têm de se dedicar, têm de ter paixão."

Os futuros craques, hoje entre 11 e 16 anos de idade, ganham chuteira e uniforme. Os treinadores impõem disciplina. Caprichar na escola é obrigatório. Sem notas boas, não disputam os campeonatos da cidade e da região. Os garotos recebem acompanhamento médico e, se adoecem, dona Maria providencia os remédios.

Para os mais velhos, as visitas de Aloísio têm um gostinho especial. É quando o atacante são-paulino observa quem já está maduro para tentar a sorte num clube profissional. Aloísio usa sua rede de amigos espalhados no futebol para conseguir testes para eles. Foi o que aconteceu com Erivaldo Maciel, de 17 anos. Em 2006, ele já jogou pelo Igaci, da segunda divisão de Alagoas, como meio-campista. Com ele, o time foi campeão e disputará a primeira divisão do Alagoano em 2007. "Tudo o que aprendi eu devo ao Aloísio e aos professores lá do centro. Vou dar tudo de mim e fazer eles sentirem orgulho", afirma a jovem promessa da bola. "E um dia vou retribuir o que recebi, assim como Aloísio faz."

Confira o vídeo abaixo com Aloísio explicando melhor o projeto:




AVALIAÇÃO DO ATLETA

Ao meu ver, Aloísio seria um ótimo reforço para a equipe vascaína, pois seu estilo de jogo se encaixaria bem com o estilo de jogo da maioria dos meias do time.

Por ser um jogador que prepara jogadas, como um pivô no futsal, Aloísio seria muito importante no esquema de Dorival, pois seria ele o responsável por rolar a bola para os jogadores que vem de trás. Jogadores esses que pegam muito bem na bola (Nílton, Léo Lima, Jéfferson, Carlos Alberto, etc).

Além do já citado acima, Aloísio seria bastante importante para o grupo de maneira geral, pois é um atleta bastante comunicativo e que se dá bem com o grupo.

Uma coisa que poucos devem saber no resto do Brasil, é que Aloísio é vascaíno. Sei disso por que já declarou várias vezes para a imprensa alagoana a paixão que tem pelo Vasco da Gama.

Sendo assim, espero que Aloísio venha mesmo par ao Vascão! É de jogadores como ele que precisamos!

Abraços, Saudações Vascaínas e fiquem abaixo com alguns vídeos e a ficha de Aloísio Chulapa.

FICHA



Nome: Aloísio José da Silva
Nascimento:
27/01/1975, Atalaia-AL
Altura:
1,88 m
Peso:
86 kg
Clube atual:
Al-Rayyan- Qatar

VÍDEOS






CHAPÉU NO ZAGUEIRO DO INTER!





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