19 março 2009

"Não sou nem situação, nem oposição, eu sou Vasco!"

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Mais uma vez nosso eterno grande presidente Calçada, dá um exemplo a todos que pensam que um time de futebol é negócio. Com essa declaração, Calçada calou a boca de muitos que diziam que ele apoiava a oposição vascaína.

Hoje, Calçada visitou São Januário e mostrou apoio a gestão de Roberto Dinamite. Além disso, Calçada atendeu a imprensa e concedeu uma entrevista exclusiva ao site Globoesporte.com, confira a entrevista abaixo.



Você pretende ser o interlocutor de uma aproximação entre a situação e a oposição?

Nunca criei nenhum problema aqui e por isso fiquei 18 anos como presidente e mais uns dez como vice de futebol. Na próxima reunião do conselho de beneméritos ou deliberativo, eu vou estar lá para ver isso.

Você está pensando em ajudar numa possível unificação entre oposição e situação?

A gente só tem que pensar em ajudar o Roberto. Ajudando o Roberto, a gente está ajudando o Vasco. Tem que acabar com isso e precisamos ajudar para tirar o Vasco da Segunda Divisão. Todos os vascaínos devem ajudar

Você não aparece no clube há muito tempo. Qual o motivo da visita?

Já não apareço aqui há uns anos. Uns amigos meus vem de fora para ver o jogo e eu vim aqui comprar uns ingressos.

Veio dar alguma sugestão ou ouviu alguma boa notícia do presidente Roberto Dinamite?

O Roberto vai lançar uma campanha grande para aumentar os sócios, dando anistia geral aos antigos associados que estão com os pagamentos atrasados. Ele vai recuperar o quadro social porque se pagava todos os funcionários com o quadro social. Aposto que ele vai fazer isso.

Você apareceu no clube para mostrar que é uma pessoa de reconciliação?

Não sou nem situação, nem oposição, eu sou Vasco. Só quero o Vasco acima de tudo. Vim dar um abraço no Roberto e desejar felicidades para que o time possa realizar uma bela exibição. Espero que o Vasco conquiste o Campeonato Carioca logo no primeiro ano da gestão dele.

É uma reaproximação da atual diretoria?

Nunca me afastei e nunca vou me afastar. Só quando eu morrer. Se todos os vascaínos pensarem como eu, o Vasco vai sair dessa situação muito mais rápido do que muita gente passa. Eu que estou oferecendo apoio, ajuda.

A união faz força. É por aí mesmo?

Temos que nos unir e eu vim dar força. Disse ao Roberto que precisa aumentar o quadro social. Cheguei a ter no Vasco de 25 mil a 30 mil associados e pagava todos os funcionários com esse quadro social. Só assim as pessoas vão deixar de pedir ingressos.

O que você achou das denúncias feitas pelo José Henrique Coelho?

Não é o momento de ver isso. Política tem que saber fazer e não da maneira como está sendo feita.

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