11 março 2009

Patrocínio no futebol

Primeiramente, quero me desculpar pelo tempo que fiquei ausente por questões pessoais. Estou voltando aos poucos, mas ainda vai demorar um pouco para voltar a postar como antes. Quero agradecer o apoio dos leitores que recebo diariamente pelo Orkut, valeu galera!

~~~~~~~~~~~~//~~~~~~~~~~~~~~~

Em qualquer time de futebol nos dias de hoje, o patrocínio é essencial. Para se firmar o valor, normalmente é levado em consideração o projeto para o tempo do contrato entre o clube e a empresa, tradição, torcida, e é claro, a realidade do mercado. Muitos times, fecham patrocínios por apenas um jogo, e podem ganhar um bom dinheiro, mas normalmente são fechados patrocínios de um ano no mínimo, e é claro com a possível renovação com o sucesso da parceria. Alguns times conseguem até, fechar um patrocínio que a empresa parceira, pague os salários dos jogadores, além de dar o valor do “verdadeiro patrocínio”.




Quantidade não significa mais dinheiro, em minha visão, os time que estampam muitos patrocínios na camisa, mostram que não conseguiram fechar um patrocínio que atendesse ao pedido principal, e assim, recorreram a mais empresas.

Nesse ano, o Vasco rescindiu o patrocínio com a antiga fornecedora de material esportivo, a Reebok, e fechou com a até então desconhecida pela torcida vascaína, Champs, muitas pessoas criticaram a assinatura da nova fornecedora, porque a empresa não é ao nível do nosso Vascão, e é claro, criticaram tudo, mas esqueceram do principal detalhe, o dinheiro que a empresa daria ao clube, que é no mínimo 6 vezes maior do que a anterior. Ainda falando do nosso Vasco em meio a esse assunto, vemos a dificuldade que passa o nosso time pela não assinatura do patrocínio da Eletrobrás. As consequências são os atrasos de salários dos funcionários, incluindo jogadores e comissão técnica e falta de pagamento de contas de telefone, entre outras. E se tivesse fechado esse patrocínio logo no início do ano? Estaríamos passando por esse aperto? Creio que não.



Mas, tudo tem seu lado bom, e ruim. Com o fechamento de patrocínios o time de uma certa forma se vende aquela empresa pelo tempo de contrato, e o mesmo acontece com grupo de investidores que se aliam ao clube. Temos como um péssimo exemplo, a parceria do Corinthians com a MSI em 2005, montou um timaço, com a presença de jogadores como Carlos Alberto, hoje no Vasco e Tevez, hoje no Manchester United (ING), e conquistou o Campeonato Brasileiro do ano, mas ao final do ano, foi descoberta a lavagem de dinheiro envolvida na parceria, e a conversa telefônica do então presidente do Corinthians, Dualib, falando que o campeonato foi roubado para o Corinthians, com a “compra” de jogos, e com certeza, a parceria estava envolvida. Mas, não digo que toda parceria é ruim, posso citar como exemplo a do Palmeiras com a Parmalat, que durou de 1992 a 2000, e proporcionou conquistas a ambas as partes, além da financeira, nesse anos o Palmeiras ganhou onze títulos de expressão: dois Campeonatos Brasileiros (1993 e 1994), uma Copa do Brasil (1998), uma Copa Mercosul (1998), uma Copa Libertadores da América (1999), dois Torneios Rio-São Paulo (1993 e 2000), três Campeonatos Paulistas (1993, 1994 e 1996) e uma Copa dos Campeões (2000), e pelo lado da Parmalat, o crescimento da populridade da empresa no território brasileiro, foi impressionante.



Durante a realização do post, fiz uma pergunta a duas pessoas sobre o que elas pensam sobre o fechamento de um patrocínio ou um grupo de empresários, e se isso poderia ser considerado uma "venda" do clube por um determinado tempo.

Confira as respostas:

De certa forma sim, porque o clube depende do dinheiro que esse patrocínio ou grupo vai liberar e ainda tem que divulgar seu patrocinador ou seu parceiro. Mas isso é de fundamental importância para os clubes, já que com esse dinheiro que eles podem reforçar o elenco ou sanar algumas dívidas do clube.

Rafael Sobieski, do blog Maníacos do Futebol

~~//~~

Sempre que um clube firma contrato com algum grupo de empresários ou empresa, são estabelecidas algumas cláusulas destacando os direitos e os deveres de cada um (clube e investidor). Essas cláusulas são negociáveis. E o contrato só é assinado quando há concordância das partes. O que ocorre em alguns casos é que essa negociação nem sempre é bem feita pelos cartolas do nosso futebol. Razão pela qual você tem essa impressão de "venda" dos clubes. O investidor no futebol brasileiro, assim como no mundial, é importantíssimo. Mas é preciso coerência, para que, ao assinar o contrato, todos ganhem, e não apenas uma das partes.

Persio Presotto, do Blog do PP


Qual é a opinião de vocês sobre o assunto?


3 comentários:

  1. Acho que pode sim receber ajuda de empresarios dependendo do caso.

    No caso do Vasco era indispensaovel, pois o time estava sem dinheiro e ainda está... saiu de uma administração que afundou o time, etc

    O que não pode ao meu ver... é que o vasco fique dependente disso.

    Pode ate contar com a ajuda dos empresario, mas nao pode ficar dependente, pois so quem perde é o clube.

    Sempre em algum momento haverá conflitos, pois o empresario que ver o jogador seu jogar acima das intenções do clube e o clube quer vitorias independente de quem esteja em campo!

    OTIMO POST LUIS!

    ResponderExcluir
  2. bela postagem valeu por me incluir na postagem ^^ hsuahsuashauhsa

    falow
    abraçao

    ResponderExcluir