Há uma semana, articulistas, colunistas, blogueiros e jornalistas em geral dedicam suas melhores linhas ao goleiro Marcos do Palmeiras. Cantam aos 4 ventos os milgres do goleiro, alguns até vão além e pedem o santo palestrino na seleção brasiliera novamente. Mas o futebol brasileiro não conta apenas com um Santo. São Marcos é venerado por seus fiéis palestrinos, já os cruzmaltinos veneram "São" Dorival Júnior, que não defendeu nenhum penâlti mais também faz seus milagres. Vejamos pois, os milagres do técnico beato.
Das causas impossíveis-
Milagre 1:
"São" Dorival Jr chegou ao Vasco no início do ano com a missão de reerguer o gigante. Com pouco dinheiro em caixa, o técnico "se virou nos 30" e montou um elenco recheado de jovens valores, apostas e desconhecidos. Poucos esperavam que o Vasco almejasse algo grande no campeonato estadual. Após a derrota na estréia, a desconfiança cresceu. O time, porém, aos poucos foi se acertando e se classificaria as finais da Guanabara não fosse o imbróglio do Caso Jéferson, que nos impediu de avançar. Após o canetasso do tribunal, o abatimento do grupo era nítido. "São" dorival segurou a peteca e liderou a camapanha de 100% na Taça Rio. Nas semi finais, viria o duro golpe e a eliminação inesperada frente ao Botafogo. A torcida reconheceu o esforço da brava equipe, e mesmo derrotado, O Vasco saiu aplaudido de campo.
Milagre 2:
Há tempos a defesa vascaína era sinônimo de dor de cabeça aos devotos da sagrada cruz de malta. Sob o Comando de Dorival, o panorama mudou. "São" Dorival conseguiu acertar o sistema defensivo e , se antes a zaga era motivo de preocupação, hoje, é a personificação da segurança. O Vasco de Dorival possui média inferior há 1 gol sofrido por partida. Corações cruzmaltinos já não se afligem tanto quando a bola vai chegando perto da nossa área.
Da água para o vinho-
Milagre 1:
De perseguido da torcida à xerife da defesa. Este é Amaral. Sim, Amaral! Não lembra nem de perto aquele de outras épocas, que falhava quase todo jogo e comprometia as atuações do Vasco. Sob o comando do "santo", ele hoje tem seu nome entoado pelas arquibancadas e virou peça chave do esquema vascaíno. Sempre muito atento, veloz e com raça acima da média, Amaral conquistou a confiança da torcida e , se não puder jogar, todos os considerariam como sério desfalque.
Milagre 2:
Problemático, desagregador, marrento. Esses eram os adjetivos do meia Carlos Alberto. Sob o comando de Dorival, a marra do camisa 19 vai sendo deixada de lado e dá vez ao discurso humilde e ao espírito de grupo. A nova postura do talentosíssimo meia é totalmente outra. Com a confiança do comandante, Carlos Alberto não só é o capitão, como o grande líder da equipe dentro de campo. O próprio diz que as conversas e os conselhos do "Santo" o fizeram entender sua importancia para o grupo e atribui a ele o seu belo desempenho dentro dos campos.
Milagre 3:
Esse talvez seja o grande milagre de Dorival. Remanescente do inglório ano de 2008 e tal como Amaral, constantemente perseguido pela torcida, Vílson cresce de produção a cada jogo e espanta cada vez mais a desconfiança da torcida com suas seguras atuações. Isso sim que é mudar da água para o vinho.
Diante essas constatações, pergunto a você: Dorival é ou não é um Santo!?
Dorival é o cara!!
ResponderExcluirSou fanzasso dele!!
Realmente fez milagre no Vascão!!
o Vasco agora depois de bastante tempo tem um novo comandante, posso até dizer depois do Lopes, em sua época de glórias.
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