Esse titulo era para ser nosso e não deles.
Hoje vou falar sobre um jogo que nenhum vascaíno entendeu até hoje onde erramos e por que erramos: a final do Mundial de Clubes de 1998, disputada no Japão no estádio Olimpico de Tókio no dia 1 de dezembro de 1998.
O Vasco pode considerar que teve dois anos quase perfeitos em 1998, e em 2000, mas para nós, torcedores do time da Cruz de Malta, ficou faltando uma conquista que poderíamos ter alcançado em 1998, quando tínhamos um dos melhores times do mundo. Não tivemos medo de ganhar, mas no final acabamos sendo derrotados pelo Real Madrid.
Nesse jogo, o Vasco começou jogando mal; logo no inicio, tomamos um gol em falha de um jogador nosso, Nasa. Estou entre as pessoas que responsabilizam menos o meio-campo vascaíno, e mais o excelente técnico ( e vascaíno!) Antonio Lopes. È que ele decidiu mudar o então volante de posição, para tentar confundir o adversário. De fato, nosso treinador inverteu, dentro de campo, as posições de Nasa e Luizinho, um dia antes da final.
Acredito que essa decisão tenha feito com que o time marcasse mal e acabasse perdendo o titulo para o Real Madrid. No gol do Real Madrid, o lateral esquerdo Roberto Carlos ( hoje no Corinthians) cruzou e, sem querer, o volante do Vasco Nasa acabou desviando a bola para o próprio gol.
Nesse jogo, a parte defensiva não funcionou bem, mas por outro lado a parte ofensiva nos dava esperanças. O Vasco tentou, ao máximo, empatar a partida ainda no primeiro tempo, com os bons chutes de Juninho, os passes milimétricos de Ramon e as tentativas de Felipe.
Enquanto isso, no ataque, Luizão e Donizete, muito se esforçaram durante a partida toda, ainda que por vezes tenham maltratando a redonda, fazendo a torcida vascaína ficar apreensiva. O tempo passou rápido, encerrando-se o primeiro tempo com o placar adverso, fazendo crer que o sonho de ser campeão mundial, no ano de seu centenário, iria por água abaixo.
Pois bem. No início do segundo tempo, tudo mudou: em um brilhante chute de Juninho, o Vasco empatou. Pouco depois, o Vasco poderia ter virado o placar, e até ampliado a vantagem, já que o lateral-esquerdo do Vasco, Felipe , teve duas grandes oportunidades que, na maioria dos jogos normais, ele não perderia.
Depois de tanto tentar fazer o 2ª gol, foi o Vasco que acabou sofrendo o gol de desempate do time espanhol. O meio de campo, Raul, fez um gol de placa, depois de driblar toda a zaga do Vasco.
O que incomoda grande parte de nossos torcedores foi que no lance do gol sofrido pelo Vasco, o experiente Vittor, ficou algum tempo sentado no gramado, depois de levar um drible sensacional do jogador do Real Madrid no inicio da jogada.
No ultimo lance da partida, poderíamos ter empatado: Luizão chutou brilhantemente, o goleiro do time espanhol tentou defender mas não conseguiu. A bola por um milímetro não entrou, já que o zagueiro SANZ , do Real Madrid, a tirou em cima da linha.
Para muitos torcedores vascaínos, o único culpado pela derrota foi o volante Nasa. Na minha opinião, ele não esteve, de fato, em dia dos mais inspirados, assim como o nosso técnico, Antonio Lopes, e o meio de campo Vittor.
Até hoje não entendi como o Vasco deixou de se aproveitar de um trunfo nessa partida com o Real Madrid: apesar de contar com um grande time naquela época, o elenco da equipe espanhola estava rachado. Seus jogadores brigavam entre si, dentro e for fora de campo, por puro estrelismo.
Espero, em breve, ter a satisfação de dizer que meu time é Campeão Mundial. Quem sabe dentro de dois anos!
Para tanto, é necessário um projeto: primeiro temos que formar um bom time, e um elenco no mínimo razoável para a inédita conquista da Copa do Brasil.
Depois disso, precisaremos de mais jogadores experientes para não termos problemas, especialmente com a arbitragem, durante as partidas pela Libertadores.
Quando o Vasco disputar novamente a final do Mundial de Clubes, espero que o elenco esteja muito bem formado e unido, de modo que não seja contratada nenhum “estrela” especificamente para disputá-la.
Afinal, está provado que, na maioria das vezes, isso acaba prejudicando e desagregando o grupo e o final da história todos já sabem: o time acaba sendo derrotado e volta para casa sem o titulo .
O Clube de Regatas Vasco da Gama, vencedor, com muitas histórias de garra ,luta e glórias para contar, merece um final feliz em final de Mundial de Clubes, diferente do que ocorreu em 01.12.1998, o que, acredito, não tardará a acontecer!
Até o próximo domingo
Elisa de Vicq de Souza Dantas.
Hoje vou falar sobre um jogo que nenhum vascaíno entendeu até hoje onde erramos e por que erramos: a final do Mundial de Clubes de 1998, disputada no Japão no estádio Olimpico de Tókio no dia 1 de dezembro de 1998.
O Vasco pode considerar que teve dois anos quase perfeitos em 1998, e em 2000, mas para nós, torcedores do time da Cruz de Malta, ficou faltando uma conquista que poderíamos ter alcançado em 1998, quando tínhamos um dos melhores times do mundo. Não tivemos medo de ganhar, mas no final acabamos sendo derrotados pelo Real Madrid.
Nesse jogo, o Vasco começou jogando mal; logo no inicio, tomamos um gol em falha de um jogador nosso, Nasa. Estou entre as pessoas que responsabilizam menos o meio-campo vascaíno, e mais o excelente técnico ( e vascaíno!) Antonio Lopes. È que ele decidiu mudar o então volante de posição, para tentar confundir o adversário. De fato, nosso treinador inverteu, dentro de campo, as posições de Nasa e Luizinho, um dia antes da final.
Acredito que essa decisão tenha feito com que o time marcasse mal e acabasse perdendo o titulo para o Real Madrid. No gol do Real Madrid, o lateral esquerdo Roberto Carlos ( hoje no Corinthians) cruzou e, sem querer, o volante do Vasco Nasa acabou desviando a bola para o próprio gol.
Nesse jogo, a parte defensiva não funcionou bem, mas por outro lado a parte ofensiva nos dava esperanças. O Vasco tentou, ao máximo, empatar a partida ainda no primeiro tempo, com os bons chutes de Juninho, os passes milimétricos de Ramon e as tentativas de Felipe.
Enquanto isso, no ataque, Luizão e Donizete, muito se esforçaram durante a partida toda, ainda que por vezes tenham maltratando a redonda, fazendo a torcida vascaína ficar apreensiva. O tempo passou rápido, encerrando-se o primeiro tempo com o placar adverso, fazendo crer que o sonho de ser campeão mundial, no ano de seu centenário, iria por água abaixo.
Pois bem. No início do segundo tempo, tudo mudou: em um brilhante chute de Juninho, o Vasco empatou. Pouco depois, o Vasco poderia ter virado o placar, e até ampliado a vantagem, já que o lateral-esquerdo do Vasco, Felipe , teve duas grandes oportunidades que, na maioria dos jogos normais, ele não perderia.
Depois de tanto tentar fazer o 2ª gol, foi o Vasco que acabou sofrendo o gol de desempate do time espanhol. O meio de campo, Raul, fez um gol de placa, depois de driblar toda a zaga do Vasco.
O que incomoda grande parte de nossos torcedores foi que no lance do gol sofrido pelo Vasco, o experiente Vittor, ficou algum tempo sentado no gramado, depois de levar um drible sensacional do jogador do Real Madrid no inicio da jogada.
No ultimo lance da partida, poderíamos ter empatado: Luizão chutou brilhantemente, o goleiro do time espanhol tentou defender mas não conseguiu. A bola por um milímetro não entrou, já que o zagueiro SANZ , do Real Madrid, a tirou em cima da linha.
Para muitos torcedores vascaínos, o único culpado pela derrota foi o volante Nasa. Na minha opinião, ele não esteve, de fato, em dia dos mais inspirados, assim como o nosso técnico, Antonio Lopes, e o meio de campo Vittor.
Até hoje não entendi como o Vasco deixou de se aproveitar de um trunfo nessa partida com o Real Madrid: apesar de contar com um grande time naquela época, o elenco da equipe espanhola estava rachado. Seus jogadores brigavam entre si, dentro e for fora de campo, por puro estrelismo.
Espero, em breve, ter a satisfação de dizer que meu time é Campeão Mundial. Quem sabe dentro de dois anos!
Para tanto, é necessário um projeto: primeiro temos que formar um bom time, e um elenco no mínimo razoável para a inédita conquista da Copa do Brasil.
Depois disso, precisaremos de mais jogadores experientes para não termos problemas, especialmente com a arbitragem, durante as partidas pela Libertadores.
Quando o Vasco disputar novamente a final do Mundial de Clubes, espero que o elenco esteja muito bem formado e unido, de modo que não seja contratada nenhum “estrela” especificamente para disputá-la.
Afinal, está provado que, na maioria das vezes, isso acaba prejudicando e desagregando o grupo e o final da história todos já sabem: o time acaba sendo derrotado e volta para casa sem o titulo .
O Clube de Regatas Vasco da Gama, vencedor, com muitas histórias de garra ,luta e glórias para contar, merece um final feliz em final de Mundial de Clubes, diferente do que ocorreu em 01.12.1998, o que, acredito, não tardará a acontecer!
Até o próximo domingo
Elisa de Vicq de Souza Dantas.
Realmente foi um dia para se esquecer, mas pelo menos ficou a lembrança de um time vencedor, respeitado e acima de tudo sedento por títulos, ao contrário de hoje. Apesar da frustração, a imagem mais perfeita foi aquela seqüência de dribles e a conclusão errada do craque Felipe que me leva a conclusão de que seríamos tri campeões do mundo e ele, Felipe, o craque daquela partida e não teríamos que ver o "sonado" Raul levar o carro Japonês. Saudações. VASCO BI CAMPEÃO DO MUNDO 53-57!!!!!
ResponderExcluirGanhamos 2 (53/57) e perdemos 2 (98/2000). A situação atual anda meio complicada, mas espero um dia chegarmos a mais uma final de mundial e desempatarmos (a nosso favor, é claro, e sermos TRI Mundiais).
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