Torcida feminina vascaína

É evidente que a participação das mulheres no que diz respeito ao futebol vem crescendo em progressão geométrica. E, conforme pesquisas, o Vasco é o clube do Rio de Janeiro com maior percentual de torcida feminina, sendo ele de 47,5%. Elas estão cada vez mais antenadas nos jogos, empenhadas a fazer jus ao nome da sua torcida e tatuando cada vez mais profundo a cruz de malta em seus corações. E nada mais concreto do que estatísticas para comprovar isso. Eu mesma me encarreguei numa pesquisa com mulher torcedoras do Vasco e o resultado foi o seguinte:

Durante o processo da pesquisa com vascaínas, pude ver vários depoimentos interessantes e dignos de postar-se aqui.

“Antes de me casar, era vascaína, mas não ligava muito. Depois que passei a ir aos jogos com meu esposo e filhos, me apaixonei.”

Sandra Egito

“Treinei em São Januário e me apaixonei pelo Vasco.”

Taís Rocha de Araújo

“Faço parte de uma geração que conheceu um time repleto de estrelas, então, ver o Vasco na série B com o atual elenco é de doer. Mas acho que este time até q chegou bem longe. Na Copa do Brasil eu me surpreendi. Gosto do Carlos Alberto. Quando ele joga, acho que consegue fazer uma diferença enorme. Fernando Prass também, se continuar como está tem tudo pra ser ídolo.

Ninguém na minha casa curte futebol. Mas quando resolvi, assim, de repente, torcer pra um time, o Vasco logo chamou a atenção. Era o melhor time da época no Brasil, uma verdadeira seleção. Mas eu sou muito racional, acabei me desinteressando... mas ao conhecer a história do Vasco foi uma cacetada! Passei a amar o time.”

Ana Rosa

“Minha avó era vascaína roxa. Eu lembro que, já no fim do vida, na cama, com o fêmur quebrado, ela não deixava de ver os jogos pela televisão e torcer pelo Vasco."

Isadora

“Quero ir à São Januário, mas minha mãe flamenguista não deixa.”

Stephanie Aveiro

“Sempre assistia aos jogos só para implicar com meu cunhado, aí me apaixonei pelo Vascão.”

Diana S.

“Meus pais se conheceram em São Januário.”

Amanda

Ler tantas experiências, de diversas vascaínas de todo o Brasil, me fez parar para refletir. A torcida feminina é quase tão presente quanto a masculina. O futebol está cada vez mais unissex.

Então, mulheres, esforcem-se cada vez mais. E homens, esta é uma nova era, vamos acabar com o preconceito.

Saudações vascaínas,

Kemily Toledo