Anos Negros do Vasco

Por: Carlos Couto

Torcedor Vascaíno

Em primeiro lugar um olá aos blogueiros de plantão. Apenas em olhar o título que desejei dar a estas linhas já é possível saber a qual período estou me referindo. Isso mesmo os anos em que o ex (graças a Deus) mandatário estava no poder do nosso Vascão.

Durante todo esse tempo muita coisa aconteceu e nós, infelizmente, nada podíamos fazer contra. Aliás, me permitam lembrar que a primeira grande besteira quase aconteceu no ano de 1980 quando o então diretor de futebol do nosso clube E.M., quase “entregou” o nosso maior ídolo e atual Presidente Roberto Dinamite para o nosso arqui-rival, em virtude de sua inércia para repatriá-lo visto que estava infeliz no Barcelona da Espanha. Para os mais novos que ainda não eram nascidos naquela época (eu ainda era pequeno mas me lembro) a falta de interesse era tão grande que o então presidente do arqui-rival já dava como certa a contratação do Roberto e dizia que faria dupla com Zico. E o pior: não pagariam nada por isso. E tem pior: o Vasco nada recebeu por essa transação. É de sabença geral que a volta do Roberto para o Vasco só se deu por causa de uma enorme pressão da falecida Jurema (na época esposa do Roberto) juntamente com boa parte da torcida.

Eurico ao lado de Roberto em 1980

Voltando ao que interessa, esses anos ruins para nós foram marcados por inúmeros problemas internos e externos, todos eles intima e diretamente ligados ao E.M. Gostaria de saber para onde foi o dinheiro do patrocínio do Nations Bank, pois até hoje ninguém soube dizer. Com esse suposto dinheiro foi montado um super-time com Hélton, Mauro Galvão, Juninho Pernambucano, Juninho Paulista, Euller, Romário e outros mais. De acordo com dados da Justiça do Trabalho, todos eles são credores do Vasco por não terem recebido salários, décimo-terceiro, etc. Cadê o dinheiro do Nations Bank ???

Todos também sabemos que esse time que protagonizou a histórica virada em cima do Palmeiras havia sido treinado pelo Osvaldo de Oliveira, que foi demitido por cumprimentar, dentro de São Januário, o treinador de um time adversário e não abaixar a cabeça para o ex, que considerava isso um desrespeito ao clube. Esse foi um dos motivos de sua demissão. O outro era mais velado, porém verdadeiro: o fato de transformar o Vasco em uma máquina de ganhar e fazer gols ofuscava o então Presidente que adorava aparecer mais do que todo mundo para alimentar o seu egocentrismo barato.

E os escândalos não param por aí. Ainda naquela época tivemos a venda do Paulo (bagre) Miranda para o exterior. Para onde foi a diferença entre o pagamento efetivamente feito e o declarado pelo ex ??? MISTÉRIO !!!

Essa é só a primeira parte de uma triste história de fracasso administrativo no nosso (graças a Deus) ex-mandatário.

Aguardem os próximos capítulos.

Saudações Vascaínas !!!