28 agosto 2010

Documentário Vasco da Gama





PARTE 6

Após essa competição, deu-se inicio a uma novela em São Januário: a contratação de Bebeto, ídolo da Gávea, mais insatisfeito com o Flamengo, e que depois de muita negociação, veio parar em São Januário. Bebeto se tornou destaque do campeonato brasileiro jogando pelo Vasco, e conquistou o título com o clube.

Com os recursos obtidos com a venda de Romário e Giovani para o exterior, o Vasco reforçou-se mais ainda. Aproveitou a prata da casa e montou uma verdadeira seleção. Apesar de não ter feito um bom inicio de campeonato, o Vasco se recuperou e trouxe para São Januário o segundo Brasileiro.
O campeonato estadual de 1992 foi disputado em São Januário e a taça ficou por lá mesmo. Com o Maracanã interditado, São Januário era o único estádio em condições de receber um campeonato tão importante.
Com a vantagem de estar jogando em casa, o Vasco se torna campeão mais uma vez, e de forma invicta. Foi o ano da despedida de Dinamite, do surgimento de Edmundo e também, o ano de reviver os dias de glórias da época pré-Maracanã. O gol do título foi feito por Carlos Alberto dias em cima do “todo poderoso” Flamengo.
Edmundo vendido, Roberto aposentado, e o Vasco então, órfão de ídolos. No campeonato estadual de 1993, Valdir aproveitou o espaço que lhe deram e brilhou, brilhou muito. Foi a consagração do matador, o artilheiro da competição. Mais uma vez, o Vasco conseguia outro bi campeonato.

Conquista da Taça Rio, o passaporte para a final

Finalmente então, veio o tri campeonato. Ah, o tri, tão desejado pelos torcedores, pelo clube e que seria um feito histórico, que nem o todo poderoso Expresso da Vitória conseguiu. Finalmente o árbitro Léo Feldman dá o apito final e os dois gols de Jardel sobre o Fluminense deram o título de tri campeão carioca de 1994 ao Vasco. Durante esses três anos, duas gerações feitas em São Januário foram os destaques da campanha: Denner, que por seu jeito de comemorar, se tornou um mito, e Jardel, o herói do título.
No Brasileirão de 1997, ninguém jogou tanto como Edmundo. O time começou o campeonato desacreditado e mais uma vez, calou a boca de jornalistas, adversários e todos os outros que torciam contra o gigante da colina. Trouxera um zagueiro considerado acabado para o futebol, outro que vinha do Americano, um volante que ninguém conhecia, um atacante que havia deixado de ser estrela para ser um causador de problemas e confusões. Mas foi esse o time que surpreendeu, e foi o atacante encrenqueiro que brilhou e deixou para trás todos os adversários, desde os mais fracos até os mais fortes.


Beijo, Saudações Vascaínas
Laís Eger

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