Aos poucos, o time da colina está voltando a ser uma das maiores referências em futebol de base. Recentemente, o clube apresentou ao mundo da bola quatro grandes talentos: Alan Kardec e Alex Teixeira, ambos jogaram o mundial sub-20 do ano passado pela Seleção Brasileira e desde o início do ano atuam no exterior, e também os jovens Allan e Philippe Coutinho. O garoto Coutinho, que acabou de deixar o Brasil e ir jogar na Inter de Milão, já estava vendido ao clube europeu desde quando ele tinha apenas 16 anos, e com certeza, ainda será um grande jogador.
Os atletas da base, na maioria das vezes, permanecem no anonimato até que chegam ao time profissional. O futebol-base ainda não tem o reconhecimento que merecia ter, mas felizmente essa realidade vem mudando e eles estão começando a ser reconhecidos e valorizados, inclusive por parte dos torcedores e também da mídia, que nunca fez muita questão de falar sobre essas jovens promessas do futebol brasileiro.
O clube também se preocupa com os jovens além do campo, se preocupam com a inclusão deles. Para isso, existe o Colégio Vasco da Gama, que prepara esses jogadores para a vida. Ele atende atletas dos níveis de ensino fundamental e médio, e já foi freqüentado por jogadores como Alex Teixeira, Alan Kardec e Philippe Coutinho.
Para quem não sabe, o time de base do Vasco conquistou no ano passado, o título da Taça OPG, título esse, que trouxe muito orgulho para os atletas. Esse ano, a equipe foi campeã do Campeonato Carioca de Juniores.
Segue abaixo duas entrevistas feitas com os atletas de base do Vasco.
Nome: Dirceu Fraga Guimarães Junior (Juninho)
Idade: 19 anos
Está no Vasco desde: 2008
Posição: Volante
1- Como é o dia a dia ai no Vasco, o que vocês, meninos do Juniores fazem durante o dia?
Juninho: Não tem muito segredo no nosso dia-a-dia. Durante a manhã alguns vão para o Colégio do Vasco, outros dormem e normalmente temos treino à tarde. A noite, saímos para comer ou fazer algo diferente.
2- Os treinamentos, quanto tempo duram? E tem diferença entre o treino de uma equipe de base e uma equipe profissional? Quais?
Juninho: O tempo de treinamento varia de acordo com o trabalho proposto pelo treinador. Quando é um trabalho mais forte, com mais intensidade, como no treino físico por exemplo, não costuma passar de 1 hora. Quando são trabalhos técnicos e táticos, o treino costuma prolongar um pouco. Não existe uma grande diferença entre o nosso treinamento, eles seguem o mesmo plano de trabalho, o que diferencia um pouco é que estamos em uma etapa de formação e aperfeiçoamentos as nossas deficiências.
3- O que você acha da iniciativa do clube, de ter feito o colégio do Vasco?
Juninho: É muito importante isso, de incentivar os estudos, e facilita muito para nós, atletas da base, pois por causa das competições, não temos tempo de freqüentar as aulas normalmente, e em um colégio “normal” isso nos prejudicaria e eles não teriam o mesmo cuidado com a gente. No colégio do Vasco, eles nos ajudam a conciliar os estudos e o esporte, pois sabem o motivo das faltas. Também é mais fácil pois podemos acompanhar com mais facilidade, os outros atletas que vem de outros lugares do estado e do país.
Nome: Iderlon da Silva Santana (Dico)
Idade: 19 anos
Está no Vasco desde: 2007
Posição: Meia Atacante
1-Como é ser jogador de base de um clube de futebol?
Dico: É uma experiência muito boa, ainda mais quando se é jogador de um clube como o Vasco da Gama.
2-Quais são as dificuldades desse início de carreira?
Dico: Ficar longe da família, dos amigos e das pessoas que você gosta.
3- Como foi jogar a Taça OPG?
Dico: Foi cansativo mas também foi muito bom. Teve muito trabalho e muito esforço pra ser campeão.
4- Como é o dia-a-dia ai no Vasco?
Dico: Ah, é meio normal. São mais ou menos 2h de treino por dia. Tem também a convivência com os outros atletas, mas me dou muito bem com todos graças a Deus.
5- O que você acha da iniciativa do Vasco ter fundado o colégio?
Dico: É uma iniciativa muito boa, muito legal, pois facilita a vida dos atletas que moram aqui no clube.
Essa parte do documentário já foi postada uma vez aqui no blog, postei de novo porque a sequência do documentário é assim, então, pra ficar organizado, e também porque quem não leu, pode ler.
Beijos, Saudações Vascaínas
Laís Eger
Segue: @laiseger
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