O título da minha última coluna foi “Prometeu acorrentado” em alusão ao Deus grego (um titã, mais especificamente) criador dos homens. Segundo a mitologia, Prometeu roubou o fogo (interpretado como a razão ou a ciência) dos Deuses para presentear a sua criação e despertou a ira de seus pares. Em represália, Zeus aprisionou-o no monte Cáucaso, onde um corvo dilacerava o seu fígado que se regenerava dia após dia. Tal castigo deveria durar trinta mil anos, mas Hércules salvou Prometeu bem antes disso.
Pois é. Derrubamos a ditadura, profissionalizamos o futebol, formamos um ótimo time e continuamos no cume do “monte Cáucaso”. Pode parecer personalismo, que eu sou sebastianista ou messiânico, mas precisamos de um Hércules! O PC, obviamente, não é essa figura. Não tem carisma, atitude, coragem ou competência para exercer tamanha função. Deve terminar o campeonato, receber um agradecimento e procurar novos ares. Bem longe de São Januário.
Definitivamente, pedir a cabeça do PC implica em substituí-lo por alguém mais capacitado. Não adianta trocar o Vágner Mancini pelo Gaúcho. Ou o Antônio Lopes pelo Tita (!!!). Precisamos de um vencedor! Tenho três nomes preferidos para a função e acredito que lograrão êxito na descida do Cáucaso:
• Abel Braga – O meu favorito. Campeão estadual por Atlético Paranaense (1998), Coritiba (1999), Flamengo (2004) e Fluminense (2005). Conquistou ainda a Libertadores e o Mundial pelo Internacional. Atualmente, está no Al Jazira Club com contrato até maio de 2011. Parece-me a escolha mais acertada pelo momento do clube. Além de vencedor, o “Abelão” assumiu um Inter semelhante ao Gigante da Colina de agora: um clube em reestruturação e carente de títulos importantes. Até maio, poderíamos utilizar um “técnico tampão”, papel perfeito para o atual distribuidor de coletes.
• Oswaldo de Oliveira – Campeão estadual, brasileiro e mundial pelo Corinthians. Está no Kashima Antlers do Japão desde 2007, onde foi tricampeão japonês (2007, 2008 e 2009) além de ter conquistado uma Copa do Imperador (2008) e duas Supercopas Japonesas (2009 e 2010). Era o treinador do nosso último título nacional (2000), embora tenha sido demito pelo “Darth Vader” nos jogos decisivos. Não consegui levantar a sua situação contratual. Quem souber me fale. O Vasco jogava muito com esse cara. Partia para cima em qualquer jogo. Jogava como time grande. Dava gosto de ver e precisamos resgatar esse comportamento.
• Dorival Junior – O menos rodado dos três e com menos títulos de expressão. Campeão estadual por uma penca de times (Figueirense, Fortaleza, Sport, Coritiba e Santos) e da Copa do Brasil desse ano. Era o nosso técnico ano passado (campeão da Série B) e o conhecemos muito bem. Tem personalidade forte e seus times sempre se impõem em campo. Pelo que foi dito na mídia, fechou com o Atlético Mineiro até o final de 2011. Acredito que seria uma negociação inviável caso o Galo não caia.
Vasco e Vitória
Que jogo lamentável. O delegado Antônio Lopes (um técnico de verdade, convenhamos) deu um “nó” no nosso dublê e ganhou o jogo com extrema facilidade. Impressionante como o time do PC é cada vez mais o “time do eu ganhei, nós empatamos e eles perderam”. Nas entrevistas, um festival de justificativas. Desde a famigerada “falta de maturidade” à “sonolência (!!!) que a equipe entrou em campo”. Em comum, somente o fato de nenhuma delas ser culpa do PC, afinal eles é que perderam e “treinador não faz gol contra”... Recentemente, entrou numa de traído, decepcionado e desiludido. Incapaz de repensar o seu próprio trabalho, começa a ensaiar um discurso de “desgastado” e “insatisfeito”. Pior, está jogando a toalha com a bola rolando. Típico de perdedores... A verdade é que quem é bom em arrumar desculpas raramente é bom em qualquer outra coisa. O PC me prova isso a cada jogo.
Saudações Vascaínas
Reinaldo Bedim
Pois é. Derrubamos a ditadura, profissionalizamos o futebol, formamos um ótimo time e continuamos no cume do “monte Cáucaso”. Pode parecer personalismo, que eu sou sebastianista ou messiânico, mas precisamos de um Hércules! O PC, obviamente, não é essa figura. Não tem carisma, atitude, coragem ou competência para exercer tamanha função. Deve terminar o campeonato, receber um agradecimento e procurar novos ares. Bem longe de São Januário.
Definitivamente, pedir a cabeça do PC implica em substituí-lo por alguém mais capacitado. Não adianta trocar o Vágner Mancini pelo Gaúcho. Ou o Antônio Lopes pelo Tita (!!!). Precisamos de um vencedor! Tenho três nomes preferidos para a função e acredito que lograrão êxito na descida do Cáucaso:
• Abel Braga – O meu favorito. Campeão estadual por Atlético Paranaense (1998), Coritiba (1999), Flamengo (2004) e Fluminense (2005). Conquistou ainda a Libertadores e o Mundial pelo Internacional. Atualmente, está no Al Jazira Club com contrato até maio de 2011. Parece-me a escolha mais acertada pelo momento do clube. Além de vencedor, o “Abelão” assumiu um Inter semelhante ao Gigante da Colina de agora: um clube em reestruturação e carente de títulos importantes. Até maio, poderíamos utilizar um “técnico tampão”, papel perfeito para o atual distribuidor de coletes.
• Oswaldo de Oliveira – Campeão estadual, brasileiro e mundial pelo Corinthians. Está no Kashima Antlers do Japão desde 2007, onde foi tricampeão japonês (2007, 2008 e 2009) além de ter conquistado uma Copa do Imperador (2008) e duas Supercopas Japonesas (2009 e 2010). Era o treinador do nosso último título nacional (2000), embora tenha sido demito pelo “Darth Vader” nos jogos decisivos. Não consegui levantar a sua situação contratual. Quem souber me fale. O Vasco jogava muito com esse cara. Partia para cima em qualquer jogo. Jogava como time grande. Dava gosto de ver e precisamos resgatar esse comportamento.
• Dorival Junior – O menos rodado dos três e com menos títulos de expressão. Campeão estadual por uma penca de times (Figueirense, Fortaleza, Sport, Coritiba e Santos) e da Copa do Brasil desse ano. Era o nosso técnico ano passado (campeão da Série B) e o conhecemos muito bem. Tem personalidade forte e seus times sempre se impõem em campo. Pelo que foi dito na mídia, fechou com o Atlético Mineiro até o final de 2011. Acredito que seria uma negociação inviável caso o Galo não caia.
Vasco e Vitória
Que jogo lamentável. O delegado Antônio Lopes (um técnico de verdade, convenhamos) deu um “nó” no nosso dublê e ganhou o jogo com extrema facilidade. Impressionante como o time do PC é cada vez mais o “time do eu ganhei, nós empatamos e eles perderam”. Nas entrevistas, um festival de justificativas. Desde a famigerada “falta de maturidade” à “sonolência (!!!) que a equipe entrou em campo”. Em comum, somente o fato de nenhuma delas ser culpa do PC, afinal eles é que perderam e “treinador não faz gol contra”... Recentemente, entrou numa de traído, decepcionado e desiludido. Incapaz de repensar o seu próprio trabalho, começa a ensaiar um discurso de “desgastado” e “insatisfeito”. Pior, está jogando a toalha com a bola rolando. Típico de perdedores... A verdade é que quem é bom em arrumar desculpas raramente é bom em qualquer outra coisa. O PC me prova isso a cada jogo.
Saudações Vascaínas
Reinaldo Bedim
Concordo com você na em parte que diz que o PC não está pronto para ser técnico de um time de ponta, como o Gigante, e discordo com relação ao Abel Braga. Acho que este já evoluiu bastante mas faz o estilo mais retranqueiro, que não gosto, além do quê temos que começar a pré-temporada com novo comandante (não dá pra esperar até maio 2011). Idem Dorival (a manutenção teimosa do Enrico no time no ano passado me levou ao desespero). O Oswaldo Oliveira, das opções levantadas, é o que mais me agrada. Adilson Batista também está dando sopa, mas não sei se seu estilo vai encaixar. Me parece na linha do Vágner Mancini. Anyway, seja quem for o escolhido para comandar o Vasco em 2011, penso que precisamos de uma definição ainda esse ano. Para entrar 2011 com o planejamento traçado, começando por uma boa pré-temporada.
ResponderExcluirSds vascaínas.
Marcelo.
Meu caro vascaíno, concordo plenamente que o Vasco tem que jogar,em casa ou fora, mandando no jogo o tempo inteiro e honrando nossas tradições.Mas não estou de acordo com nenhum dos nomes citados embora reconheça o histórico vitorioso deles.Queria recordar do técnico do Palmeiras ano passado,antes da chegada do Muricy, que vinha fazendo o time paulista voar em campo, agredindo e atacando o tempo inteiro e até então liderava o Brasileirão 2009. Portanto meu técnico favorito chama-se Jorginho(não é o ex-auxiliar do Dunga!!!), ex-jogador palmeirense. Saudações Vascaínas e VASCO BI CAMPEÃO MUNDIAL 1953/1957!!!
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