Por: Carlos Gregório Júnior (@CarlosGregJr)
Ele chegou ao Vasco no início de 2010 após fazer um belo Campeonato Carioca da segunda divisão pelo Artsul. Assim que foi apresentado, Geovane Maranhão chegou a dizer que gostaria colocar seu nome na história do Vasco e de mostrar que jogadores que vem de clubes de menor expressão podem sim corresponder em equipes grandes.
Como todos sabem, Geovane não conseguiu alcançar seus objetivos e hoje tenta obter sucesso em outro clube, no Duque de Caxias, que hoje disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Apesar vim alcançando sucesso no seu novo clube, não foi esse o motivo que nos levou a realizar essa matéria e sim outro completamente diferente.
Geovane, assim como Dodô, Jéfferson, Léo Gago e Élder Granja, que hoje não fazem mais parte do elenco do Gigante da Colina, estava no vestiário vascaíno no dia da tão lamentada derrota na final da Taça Guanabara desse ano e por esse motivo, ele tem total credibilidade para falar o que realmente aconteceu com a equipe naquela oportunidade.
Mesmo contido com as palavras, o ex-atacante vascaíno revelou algumas coisas importantes e nos disse que ainda tem vontade de voltar a defender o Vasco. Confira a pequena conversa com Geovane Maranhão abaixo:
Você chegou ao Vasco como uma grande aposta, havia sido artilheiro da Série B do Campeonato Carioca pelo Artsul, e chegou até a falar em títulos. Por outro lado, você não conseguiu obter muito sucesso com a camisa do clube. Como base nisso te pergunto: Por que você não conseguiu obter sucesso com a camisa do Vasco?
Não é bem ter sucesso, acho que faltou um pouco de oportunidade.
Por diversas vezes Vágner Mancini, técnico do Vasco no início da temporada, chegou a te elogiar. Mas como todos sabem, ele foi demitido no início do segundo turno do estadual. Você a saída dele contribuiu para a sua saída do Vasco?
Acho que sim, pois uma hora ou outra ele iria me colocar pra jogar.
Dentro de campo você não tem muitas histórias para contar, pois atuou apenas seis vezes com a camisa vascaína, mas fora dele ter várias. Com base nisso gostaria que você contasse para o torcedor vascaíno os momentos mais felizes, engraçados e tristes que você viveu em seu período de Vasco.
Momentos felizes eram todos os dias; engraçados na hora que tinha peteleco e bobinho e triste foi quando soube que ia sair e tive que me despedir da galera.
O Vasco chegou à final da Taça Guanabara como grande favorito. E não era para menos, pois havia goleado o seu adversário pelo placar de 6 a 0 ainda na fase de classificação. Mas, como sabemos, o título não veio e graças a isso muito se falou sobre uma auto-confiança dos jogadores. Em algum momento isso existiu? Qual era o clima no vestiário antes da partida e como ficou depois dele?
Acho que isso nunca existiu. O futebol tem dessas coisas. O clima era de total confiança e depois, claro, com a perda do título ficou chato.
Hoje você é um dos grandes destaques do Duque de Caxias na Série B, marcando inclusive gols no Estádio de São Januário. Nos fale um pouco sobre esse momento que você vive. Quais as suas perspectivas para o futuro? Pensas em algum dia voltar ao Vasco?
Graças a Deus estou vivendo um momento muito bom e as expectativas são as melhores possíveis. E claro, com certeza, penso em voltar para o Vascão .
E a torcida vascaína, o que você tem a falar sobre ela? Nela realmente o Sentimento Não Para?
Essa torcida é uma das maiores e melhores do Brasil. E pode ter certeza de que com ela o sentimento nunca para.
Hoje muito tem se falado na importância do Rodrigo Caetano para o Vasco. Com base no tempo que você permaneceu no clube o que você poderia falar sobre esse profissional? Ele é realmente indispensável para o Vasco?
Com certeza. Ele é um ótimo profissional e o Vasco vai perder muito se ele sair.
Por fim, gostaria de abrir o espaço para você. O que você gostaria dizer para encerrar essa matéria?
Hoje me sinto feliz por ter jogado em um grande clube como o Vasco. Um dia, se Deus quiser, irei voltar para dar muitas alegrias a essa torcida. Eu agradeço a todos. Abraços fiquem com Deus .
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