Em entrevista à Super Rádio Brasil, o preparador físico Rodrigo Polleto fala sobre a preparação física diferenciada de cada atleta, em especial de Felipe e Juninho.
Alguns assuntos envolvendo jogadores do Vasco, entre eles a participação do Juninho Pernambucano e também, por exemplo, do Felipe, jogadores com mais idade, que a gente sabe, não tem a mesma condição física do que os mais jovens, e por isso talvez possam não suportar a maratona de jogos. Eu queria saber de você Rodrigo, exatamente sobre esse assunto, como ta a preparação física desses dois atletas especificamente e eles estarão a disposição, estarão liberados, pela preparação física pra jogar contra o Atlético?
Rodrigo Polleto: É claro, no caso do Juninho e do Felipe, são atletas que tem uma diferente condição física, até é bom a gente ressaltar isso, mas pela idade elevada a gente tem que priorizar eles em alguns jogos, porque a maratona, o calendário de jogos, acaba ficando muito próximo um jogo do outro, e a gente precisa priorizar pra que os atletas sintam condições, evitar qualquer tipo de lesões então a gente ta priorizando em alguns jogos, porque são muitos próximos, então a gente deve fazer esse esquema com os jogadores, principalmente com o Felipe e com o Juninho, mas pode haver outros casos também, uma maratona muito forte de jogos, um ou outro atleta a gente tem que poupar num jogo, pra evitar alguma lesão mas nesse caso a gente tá buscando ajuda com a parte da fisiologia, o departamento médico, o pessoal da fisioterapia, o pessoal da comissão técnica, mas no campo a gente procura conversar bastante e ver o que é melhor, colocar em um jogo, poupar no outro, colocar dois jogos seguidos, poupar no terceiro, então, tudo isso a gente ta vendo, ta fazendo testes depois dos jogos e ta vendo o que é melhor pra eles pra que a gente possa ter esses jogadores sempre a disposição e que não venha ter nenhum tipo de prejuízo pro atleta e pro clube.
Se a gente for levar em consideração não só o desgaste do jogo, mas o da viagem, já que o Vasco vai jogar em Ipatinga contra o Atlético nesse fim de semana, hoje, vc recomendaria por exemplo que o Juninho não participasse desse jogo, até porque são 11 jogos que o Vasco vai ter até o final do turno incluindo Copa Sulamericana e Brasileirão. Você acha que pra esse jogo contra o Atlético, seria recomendável que ele não participasse?
Rodrigo Polleto: Isso tudo a gente vai definir até o final da semana. É claro, a gente tem que pensar no próximo jogo também, a gente vai ter o próximo jogo em casa, em São Januário, então a gente tem que supervisar de repente se é mais interessante ele ir nesse jogo e poupar ele no jogo seguinte, ou se é mais importante a gente deixar ele fora agora ou deixar ele para o próximo jogo em casa, então essa é a principal questão, se ele estaria recuperado para esse jogo, mas é pensando no jogo seguinte, qual jogo a gente quer priorizar ele, qual jogo vai ser mais importante pro esquema do Ricardo, se é nesse aqui ou no próximo. Então a gente ta conversando muito sobre isso, por causa da sequência toda de jogos, então a gente pode sim poupar ele desse jogo ou do próximo, então isso vai ficar a critério agora do Ricardo, a gente conversa bastante e define essa situação.
Ele não vai participar então dessas duas partidas seguidas, isso já ta definido com o Ricardo Gomes?
Rodrigo Polleto: Não, existe uma possibilidade também de a gente colocar nas duas partidas e poupar numa terceira. Tudo isso a gente tem que priorizar, mas a gente tem o conhecimento de que o ideal é participar ou dessa ou da próxima, mas até pode participar das duas e poupar numa terceira, mas tudo isso a gente ta vendo, hoje à tarde a gente deve definir, tem mais um treinamento à tarde, vamos ver qual é a carência, o que ta precisando no jogo, se necessita muito o atleta nesse ou no próximo, se tem condição de deixar ele fora desse, jogar no próximo, ou de repente participar dos dois e deixar fora do terceiro, então isso a gente ta conversando muito também da necessidade de ter ele no campo ou não, a gente vai definir hoje a tarde, mais tardar até terça-feira de manha, mas hoje à tarde a gente deve já definir.
E a respeito do Felipe, como fica a situação dele, ele não vai pra esse jogo, mas eu queria saber dos cuidados que vocês estão tendo com o Juninho, são os mesmos com o Felipe ou varia de acordo com a condição orgânica de cada atleta?
Rodrigo Polleto: Depende muito de cada jogo, tem jogos que são mais importantes que o outro, tem jogos que a viajem influencia também, então tudo isso, depois dos jogos quando a gente faz a avaliação de checar qual o nível de desgaste que o atleta teve no jogo, então depende muito de cada situação. Não é uma regra que “oh, o jogo é fora e a gente vai poupar do próximo” não, depende muito, que às vezes uma viagem também atrasa, é desgastante, tem vários outros percalços no meio, ou uma partida muito desgastante, ou a gente sai na frente ou sai atrás no placar, todos esses componentes dificultam o jogo mais ou não, por isso a gente sempre faz uma avaliação de checar no dia seguinte, vê como esta a recuperação do atleta, vê como foi o nível de desgaste, se ele precisa de um tempo maior de recuperação, às vezes é 24h, 48 ou até 72h ainda no processo de recuperação, então a gente vê caso a caso, a gente ta avaliando sempre na parte individual. É difícil a gente colocar uma regra pra todos, “é assim, vai ficar fora, não vai viajar”, depende, porque desde o inicio a gente tinha uma programação pro Juninho, ele surpreendeu, jogou 90 minutos, porque ele conseguiu se posicionar bem, conseguiu ter um rendimento bom dentro de campo, sem queda de rendimento, então tudo isso a gente vai vendo de jogo a jogo, fazendo testes após os jogos, pra ver como ta a recuperação, o desgaste do atleta, mudando sempre muito essa parte muscular pra ter o atleta muito tempo dentro de campo, sem nenhum tipo de lesão, a gente vem posicionando a carga de trabalho depois dos jogos de acordo com cada um deles, a gente faz uma carga muito individual pra cada um, pra que a gente prolongue a vida do atleta, pra que ele esteja sempre em um nível muito alto sempre que ele estiver dentro de campo e é assim que vai ser sempre, o futebol moderno exige, é a competitividade, então a gente procura sempre condicionar muito as cargas de trabalho, pra que o atleta possa render, pra que o torcedor fique satisfeito com o desempenho de cada atleta dentro de campo, pra que o atleta se sinta satisfeito com seu rendimento dentro de campo e que ele evite qualquer tipo de lesão ou prejuízo que ele possa ter, principalmente em nível de lesão, que isso afasta o jogador e ninguém gosta disso, nem atleta, nem clube e nem torcedor, então a gente procura cuidar muito dessas questões todas, e fazer uma programação individual pra cada um deles.
Alguns assuntos envolvendo jogadores do Vasco, entre eles a participação do Juninho Pernambucano e também, por exemplo, do Felipe, jogadores com mais idade, que a gente sabe, não tem a mesma condição física do que os mais jovens, e por isso talvez possam não suportar a maratona de jogos. Eu queria saber de você Rodrigo, exatamente sobre esse assunto, como ta a preparação física desses dois atletas especificamente e eles estarão a disposição, estarão liberados, pela preparação física pra jogar contra o Atlético?
Rodrigo Polleto: É claro, no caso do Juninho e do Felipe, são atletas que tem uma diferente condição física, até é bom a gente ressaltar isso, mas pela idade elevada a gente tem que priorizar eles em alguns jogos, porque a maratona, o calendário de jogos, acaba ficando muito próximo um jogo do outro, e a gente precisa priorizar pra que os atletas sintam condições, evitar qualquer tipo de lesões então a gente ta priorizando em alguns jogos, porque são muitos próximos, então a gente deve fazer esse esquema com os jogadores, principalmente com o Felipe e com o Juninho, mas pode haver outros casos também, uma maratona muito forte de jogos, um ou outro atleta a gente tem que poupar num jogo, pra evitar alguma lesão mas nesse caso a gente tá buscando ajuda com a parte da fisiologia, o departamento médico, o pessoal da fisioterapia, o pessoal da comissão técnica, mas no campo a gente procura conversar bastante e ver o que é melhor, colocar em um jogo, poupar no outro, colocar dois jogos seguidos, poupar no terceiro, então, tudo isso a gente ta vendo, ta fazendo testes depois dos jogos e ta vendo o que é melhor pra eles pra que a gente possa ter esses jogadores sempre a disposição e que não venha ter nenhum tipo de prejuízo pro atleta e pro clube.
Se a gente for levar em consideração não só o desgaste do jogo, mas o da viagem, já que o Vasco vai jogar em Ipatinga contra o Atlético nesse fim de semana, hoje, vc recomendaria por exemplo que o Juninho não participasse desse jogo, até porque são 11 jogos que o Vasco vai ter até o final do turno incluindo Copa Sulamericana e Brasileirão. Você acha que pra esse jogo contra o Atlético, seria recomendável que ele não participasse?
Rodrigo Polleto: Isso tudo a gente vai definir até o final da semana. É claro, a gente tem que pensar no próximo jogo também, a gente vai ter o próximo jogo em casa, em São Januário, então a gente tem que supervisar de repente se é mais interessante ele ir nesse jogo e poupar ele no jogo seguinte, ou se é mais importante a gente deixar ele fora agora ou deixar ele para o próximo jogo em casa, então essa é a principal questão, se ele estaria recuperado para esse jogo, mas é pensando no jogo seguinte, qual jogo a gente quer priorizar ele, qual jogo vai ser mais importante pro esquema do Ricardo, se é nesse aqui ou no próximo. Então a gente ta conversando muito sobre isso, por causa da sequência toda de jogos, então a gente pode sim poupar ele desse jogo ou do próximo, então isso vai ficar a critério agora do Ricardo, a gente conversa bastante e define essa situação.
Ele não vai participar então dessas duas partidas seguidas, isso já ta definido com o Ricardo Gomes?
Rodrigo Polleto: Não, existe uma possibilidade também de a gente colocar nas duas partidas e poupar numa terceira. Tudo isso a gente tem que priorizar, mas a gente tem o conhecimento de que o ideal é participar ou dessa ou da próxima, mas até pode participar das duas e poupar numa terceira, mas tudo isso a gente ta vendo, hoje à tarde a gente deve definir, tem mais um treinamento à tarde, vamos ver qual é a carência, o que ta precisando no jogo, se necessita muito o atleta nesse ou no próximo, se tem condição de deixar ele fora desse, jogar no próximo, ou de repente participar dos dois e deixar fora do terceiro, então isso a gente ta conversando muito também da necessidade de ter ele no campo ou não, a gente vai definir hoje a tarde, mais tardar até terça-feira de manha, mas hoje à tarde a gente deve já definir.
E a respeito do Felipe, como fica a situação dele, ele não vai pra esse jogo, mas eu queria saber dos cuidados que vocês estão tendo com o Juninho, são os mesmos com o Felipe ou varia de acordo com a condição orgânica de cada atleta?
Rodrigo Polleto: Depende muito de cada jogo, tem jogos que são mais importantes que o outro, tem jogos que a viajem influencia também, então tudo isso, depois dos jogos quando a gente faz a avaliação de checar qual o nível de desgaste que o atleta teve no jogo, então depende muito de cada situação. Não é uma regra que “oh, o jogo é fora e a gente vai poupar do próximo” não, depende muito, que às vezes uma viagem também atrasa, é desgastante, tem vários outros percalços no meio, ou uma partida muito desgastante, ou a gente sai na frente ou sai atrás no placar, todos esses componentes dificultam o jogo mais ou não, por isso a gente sempre faz uma avaliação de checar no dia seguinte, vê como esta a recuperação do atleta, vê como foi o nível de desgaste, se ele precisa de um tempo maior de recuperação, às vezes é 24h, 48 ou até 72h ainda no processo de recuperação, então a gente vê caso a caso, a gente ta avaliando sempre na parte individual. É difícil a gente colocar uma regra pra todos, “é assim, vai ficar fora, não vai viajar”, depende, porque desde o inicio a gente tinha uma programação pro Juninho, ele surpreendeu, jogou 90 minutos, porque ele conseguiu se posicionar bem, conseguiu ter um rendimento bom dentro de campo, sem queda de rendimento, então tudo isso a gente vai vendo de jogo a jogo, fazendo testes após os jogos, pra ver como ta a recuperação, o desgaste do atleta, mudando sempre muito essa parte muscular pra ter o atleta muito tempo dentro de campo, sem nenhum tipo de lesão, a gente vem posicionando a carga de trabalho depois dos jogos de acordo com cada um deles, a gente faz uma carga muito individual pra cada um, pra que a gente prolongue a vida do atleta, pra que ele esteja sempre em um nível muito alto sempre que ele estiver dentro de campo e é assim que vai ser sempre, o futebol moderno exige, é a competitividade, então a gente procura sempre condicionar muito as cargas de trabalho, pra que o atleta possa render, pra que o torcedor fique satisfeito com o desempenho de cada atleta dentro de campo, pra que o atleta se sinta satisfeito com seu rendimento dentro de campo e que ele evite qualquer tipo de lesão ou prejuízo que ele possa ter, principalmente em nível de lesão, que isso afasta o jogador e ninguém gosta disso, nem atleta, nem clube e nem torcedor, então a gente procura cuidar muito dessas questões todas, e fazer uma programação individual pra cada um deles.
Transcrição da Rádio Brasil, por:
Laís Eger
@laiseger
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