Aqueles que acompanham e tem um pouco de sensibilidade para o futebol percebem claramente o desgaste de um time ao longo da temporada. Não precisa ser um grande pesquisador do esporte para notar isso.
No Vasco, além da queda de rendimento no começo do ano de Felipe e a instabilidade de Carlos Alberto, convivemos com a depressão do campeonato carioca que afetou todos. Com a chegada de Ricardo Gomes, o clima melhorou e inacreditavelmente chegamos a final de um turno do carioca. Com uma regularidade admirável, o clube seguiu conquistando a copa do Brasil e se mostrando na briga pelo título nacional. Cada uma dessas fases observamos jogadores mais ou menos equilibrados, como Diego Showza e Alecssandro ou até mesmo Éder Luis e Dedé. Profissionais, guerreiros, lutadores... qualquer palavra de superação cabe a estes combatentes.
Depois do dantesco problema de Ricardo Gomes o time não entregou os pontos. Continua se mostrando confiante pelo título. Em um clima pesadíssimo, os jogadores estão sabendo contornar os problemas. Aceitar a situação e manter a metodologia levada por RG para esta temporada.
Não sendo suficiente, Juninho com problemas pessoais (já previstos em acordo no ato da contratação) fica duas partidas de fora do time, isso com Felipe machucado, ou seja, nosso meio campo extremamente inteligente e de passes cirurgicos se mostra altamente comprometido.
Para terminar a pressão atinge Bernardo. Ainda que existam problemas pessoais terríveis (e sabemos que um garoto de 21 anos de idade com 3 filhos tem esses problemas), o fato desta manhã na colina reflete a tensão que vive o time. Bernardo chorou copiosamente e saiu acompanhado por Cristovão Borges, que pelo jeito não fica atrás do Paizão Ricardo Gomes...
Mesmo com todas essas adversidades, o grupo mostra sua qualidade. Quando afetado por estas inconstâncias, o time exige de alguns jogadores muitas vezes questionados. O maior exemplo atualmente é Jumar, o polivalente que tem mostrado seu futebol de maneira decisiva (e podemos sim usar essa palavra, basta lembrar do jogo contra o Palmeiras). Márcio Careca em sua eterna relação de amor e ódio com a torcida figura bem este contexto. Eduardo Costa, Victor Ramos, Renato Silva, Allan e Élton são outros que não fugiram da responsabilidade.
Este é um momento em que o torcedor precisa jogar com o time. Precisamos apoiar e lotar o caldeirão. Fazer adversários tremerem diante a grandeza e o peso da cruz de malta!
O Clima está esquentando, e nós queremos é mais, por que o caldeirão vai ferver!
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